terça-feira, 7 de maio de 2013

- VACINA CONTRA A MALÁRIA NÃO EXISTE


                                                                                                                                                   07.05.2013 -
                                                                                                                                                                    Fontes: Agência Brasil
 

Minha esposa e eu estamos tentando conhecer o Brasil de ponta a ponta. Falta-nos apenas quatro estados da Federação para alcançarmos nosso objetivo. Estamos com viagem marcada para Manaus de 20 a 27 de junho valendo-nos de Smiles e da Bancorbras. Aí pensamos: vamos tratar de nos prevenir contra os vírus. Vacinamos em Rio Pomba contra a gripe e hoje contra a febre amarela. Acontece que nos informaram, tantos nos postos de saúde de Rio Pomba quanto os de Ubá que estavam em falta com a vacina da Malária. E aí, pesquisando sobre o assunto, descobri que essa vacina não existe e que é um absurdo os postos de saúde municipais não saberem e não informarem ao povo sobre o assunto. Meu cunhado Zé Budega contraiu, não sei se febre amarela ou malária, mas sei que ele sofreu demais, daí nossa preocupação. A prevenção e o conhecimento são os melhores caminhos para preveni-la.

                          Vamos a alguns esclarecimentos:
A malária continua a matar mais de um milhão de pessoas por ano e é a principal causa de morte entre as crianças africanas. A atenção que o mundo dispensa a este flagelo mortal, bem como aos esforços para conter sua propagação, continua a ser insuficiente.
O Instituto Oswaldo Cruz (IOC), vinculado ao Ministério de Saúde, já começou a fase de ensaios pré-clínicos em animais para verificar a eficiência da vacina contra a malária no Brasil. O ensaio clínico em humanos deve começar este ano. A região amazônica concentra 99.8% dos casos de malária registrados atualmente no Brasil. No ano passado o número de casos atingiu 263 mil. Lá não é o mosquito que invade a casa da gente conforme o mosquito da dengue, nós é que invadimos a casa do mosquito, a floresta. A solução é reduzir a área de contato. Amazonas, Pará, Rondônia e Acre são os lugares.

A MALÁRIA é uma doença causada por um protozoário chamado Plasmódio, que ataca principalmente órgãos como o fígado, o baço e o sangue e pode levar à morte se não houver tratamento.
Transmissão - A transmissão da malária pode ocorrer pela picada do mosquito, por   transfusão de sangue contaminado, através da placenta (congênita) para o feto e por meio de seringas infectadas.
Sintomas - Os sintomas mais comuns são febre alta, calafrios intensos que se alternam com ondas de calor e sudorese abundante, dor de cabeça e no corpo, falta de apetite, pele amarelada e cansaço. Dependendo do tipo de malária, esses sintomas se repetem a cada dois ou três dias.
Diagnóstico e período de incubação - O período de incubação depende do tipo de malária, mas varia de 7 a 28 dias a partir do momento da picada.
Caso a pessoa tenha febre depois de ter visitado áreas de risco, a possibilidade de ter contraído malária deve ser levada em consideração. Para confirmar o diagnóstico, existe um exame de lâmina, também chamado de gota espessa ou esfregaço, que consiste em puncionar a ponta de um dedo para obter uma gota de sangue e analisá-lo.
Tratamento - Na presença dos sintomas acima descritos deve-se procurar atendimento médico para diagnóstico e tratamento o mais breve possível, seguir com a medicação até seu término, fazer repouso e beber muito líquido. O uso de medicamentos deve sempre ter prescrição médica
O medicamento indicado para a malária vivax é bem tolerado e não provoca efeitos colaterais. O tratamento padronizado pelo Ministério da Saúde é feito por via oral e não deve ser interrompido para evitar o risco de recaídas.
O que pretendemos fazer nesse passeio a Manaus
* Usar repelente no corpo todo, usar camisa de manga comprida;
* Tomar nossas precauções ao anoitecer e ao amanhecer, horários em que os mosquitos mais atacam;
*  Estamos, pelo menos, nos vacinando contra a febre amarela e a gripe e vamos ver ainda se teremos que tomar algum medicamento antes, durante e depois da viagem;
* Não estamos fazendo prevenção por conta própria e se tiver febre, vamos procurar atendimento médico, claro;
* Nunca se automedique.

“Invista na prevençâo, não espere a doença chegar; a saúde preventiva faz bem às pessoas e ao meio ambiente”.

                                                                                                      (Adelmar Marques Marinho)