sexta-feira, 13 de setembro de 2013

- Lançamento de RECEITAS CULTURA HUMOR II de Antônio Fábio


           Lançamento de RECEITAS CULTURA HUMOR II de Antônio Fábio
em Tiradentes em 30 e 31 de agosto a 1º de setembro.

 

          Rio Pomba estava lá no seu 16ª Edição do Festival de Cultura e Gastronomia. O festival tem data para acabar, mas os restaurantes, o artesanato, as igrejas e a tranquilidade, não. O termômetro estava novamente em baixa naquela cidade onde se realiza um dos maiores eventos gastronômicos do país.

Tudo começou há 16 anos, com o intuito de reunir os melhores chefs de cozinha e artistas, na cidade símbolo do charme mineiro. O evento já recebeu os mais renomados chefs do Brasil e do mundo, além de visitantes de vários países, que se deliciam nos festins, degustações, shows e exposições. Um sucesso que gera emprego, renda e acaricia os mais exigentes paladares.

A “cultura” no título significa que não é só de comida e história que vive a bucólica cidade e o festival. Acontecem também outros eventos com exposições artísticas, mostras e shows. Tiradentes é um lugar mágico, extremamente prazeroso, natureza privilegiada e com pérolas da edificação barroca. Uma cidade aconchegante, com povo educado e receptivo.

Oh Divina Tiradentes / O meu sentimento é verdade / Na chegada é alegria / na partida é saudade.

sábado, 7 de setembro de 2013

- Feira Musical Hortishow

                                        07.SET.2013




Hoje, sábado, estou eu de novo com minha “pena” procurando desenhar mais um belo dia. Tentando doar a você a alegria, o sorriso e tudo de bom que tem dentro de mim. Descrevendo sobre um evento na Praça Ministro Odilon Braga, Centro em Rio Pomba que envolve dança, música, apresentações artísticas e culturais.
A parte musical, durante a Feira Livre, busca valorizar os artistas da cidade e também da região. Aqui prevalece a ideia de se apresentar sem competir conforme festivais. Tudo começou quando sugerimos no O IMPARCIAL de 11.09.2001 e às páginas 112 do meu livro CRÔNICAS & CAUSOS um encontro mensal de seresteiros com a mesma finalidade. O Helinho abraçou a ideia e a introduziu na Feira de Hortigranjeiros no Parque de Exposições que posteriormente foi transferida para o local atual, muito mais apropriado. Aqui ouvimos melodias maravilhosas interpretadas magnificamente pelos meus particulares amigos Helinho Gomes e Germano Fávero que projetou o logotipo da feira juntamente com meu filho Eduardo. Cito apenas alguns nomes dos quais estou me lembrando agora que nos brindaram com sua arte musical: Luan Silva (guarde este nome – grande músico), Henrique sua esposa Débora e a filha do casal Ludmila (9 anos) acabei de vê-los agora, Henrique Filho, Marcelo Serafim, Júnior Violeiro, Antônio Cassiano (92), Rafael (violão), André Sanfoneiro, João Campos sanfoneiro,Vitor percussão, Tábada percussão, Jadinho Vibration, Abiron Martins (chocalho), Família Nunes, Chico Rozado e Ramon Rozado de Viçosa, Chiquinho (teclado e violão), Zé Luís do teclado, Célio & Hélio (percussão), Gustavo Franco, João Parassol, Henriquinho. Já presenciei uma apresentação de Capoeira do grupo do América e apresentação de MARACATU por alunos do IF (Instituto Federal de Rio Pomba) com pessoas de diversos lugares: Victor, Carolina, Pedro, Thaís, Amanda, Ivan, Mariana, Tábada, Héder,  
 Estamos na época de luzes e novidades. Este local pode se revelar como um cenário de metáforas do progresso e o berço de ideias.
Novos talentos estão aparecendo. Um digno "sarau" diurno e ao ar livre. É a candura “mineirês” de nossas manhãs de sábado. São encontros e reencontros embalados em abraços, prosas e versos de muitos amigos que há tempos não se viam.
Nos SHOWs, raramente a gente vê o melhor samba de raiz. A verdadeira música sertaneja é a mais cantada porque é mais própria para o local e para uma melhor integração entre os participantes, da agricultura familiar que se vê em cada barraquinha de nossas comunidades rurais: Vogados, Bom Jardim, Granatos, Igrejinha, Monte Alegre, Serrinha, Barras e outras... Pessoas prestigiando e se deliciando com um frango assado, com um pão com linguiça, pães de queijo, pastel com caldo de cana, açaí (Jussara da região), bananas, ovos, queijos, frutas, legumes e verduras várias, frangos caipiras e outros nem tanto. É um local com papos e projetos, sempre voltados para o bem-querer do rio-pombense.  
Este evento valoriza a agricultura familiar e estimula a produção de hortigranjeiros na região. Produzir alimento é vocação. Quando vemos uma família bem sucedida no meio rural é porque está feliz. E, para estar feliz, é preciso políticas públicas que incentivem cada vez mais a permanência do homem no campo e a produção de alimentos. A comercialização é feita pelos próprios produtores.
Daqui do meu terraço fico sempre esperando a Feira. Penso: não importa a feira: segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, quinta e sexta feira. A Feira mesmo é a do sábado: Sábado, Feira.
No Sábado-Feira cozinho no meu terraço embalado nas músicas da Feira e dos pássaros. É mole?
           Aquele espaço pra mim é uma área de turismo de Rio Pomba onde integra natureza e história, eventos e celebridades, para atrair visitantes e abrir novas opções de desenvolvimento. Hospitalidade de um povo simples transforma o trabalho em divertimento, cultura e lazer.
            Esta feira já é um pedaço de mim. Acho aquela música e aquela zueira do sábado de manhã o máximo, minha alma está precisando de calor. Esta feira é uma micro poesia. Lá tem sabor das coisas da roça, cheiro de passarinho. Não é  o dessabor de tudo faltar e sim a certeza de tudo encontrar.
Estamos livres da rotina dos crachás, pois a Feira é livre. Esses homens têm a liberdade de um deitar distraído e sereno todos os dias da semana na roça para nos deleitar em harmonia e sabores todos sábados na cidade debaixo do nosso nariz bem do nosso lado. Que beleza!
Agora estou aqui na porta do meu escritório onde vejo pombas rolas, saíras, sanhaços, beija-flores, sabiás laranjeira, canarinhos da terra, bem-te-vis se banhando no bebedouro e piscininha de pedra, nos intervalos do badalar dos sinos da Igreja Matriz e das músicas da Feira. Estão compondo novas melodias e afiando seus bicos para conquistar o amor de seus pares, enquanto os músicos da Feira afinam seus instrumentos para nos conquistarem.
         Tudo é belo e divino e merecedor de todos os aplausos.
Aqui é o palco  dos meus sentimentos, ouvindo as músicas da Feira e retratando minhas emoções para sua reflexão. Dando rédeas à imaginação, sonhando, vivendo, poetizando. A poesia faz parte da vida. Quem não sabe sonhar não sabe viver. Estou dedilhando no teclado, meus pensamentos, embora não seja equilibrista, tento manter-me firme nessa louca dança da vida. Meu coração precisa de frases.
Meus abraços não perderam suas sentelhas amorosas e nem minhas palavras sua essência poética. Sinto nesses ares de agora uma espécie de tesão pelas palavras. Meus olhos comungam com as gotas de água que se esparramam pelas faces  das folhas das hortaliças da minha horta beeeem do meu lado... As pessoas costumam me perguntar: quem eu sou? E a resposta é: sei lá, sei lá! Mas, se eu lhes disser quem sou, podem não gosta e isto é tudo o que tenho. Sou tantas coisas que não consigo explicar. Acho que sou sonho...
Esta feira nasceu pequenina. Ela é igual a água que nasce gota de orvalho ou de neblina. Elas todas têm sua infância, sua adolecência e sonhos e sua maturidade virá com o tempo.

    Bendita seja nossa Feira Musical. Ela é Hortishow ...