quarta-feira, 1 de agosto de 2012
- CARNAVAL – MOMENTO CULTURAL
O carnaval originou-se de tradições pré-cristãs da Europa e outros continentes. Para alguns autores, a festa provém de cerimônias em honra ao deus Osíris, no Egito, mas foi em Roma e na Grécia que o carnaval assumiu suas principais características, mantidas até hoje. Na antiguidade, os romanos celebravam as saturnálias em homenagem a Saturno. Eram orgias influenciadas por divindade greco-romanas como Dionísio e Baco, deuses do vinho e sinônimo de música, dança e excessos sexuais. A Igreja tentou proibir esse festival pagão, sem sucesso. Acabou por aceitar o inevitável e, em 590, o carnaval foi incluído no calendário. O nome “carnaval” surgiu na Itália no século 13, mas a expressão “carne levale” é de 695, significando o imposto que os camponeses deviam pagar para realizar festas. Esta expressão foi modificada posteriormente para “carne,vale” (adeus,carne), palavra que significava a quarta-feira de cinzas e anunciava a supressão da carne devido à Quaresma. Provavelmente vem também daí a denominação “Dias Gordos”, onde a ordem é transgredida e os abusos tolerados, em contraposição ao jejum e à abstenção total do período vindouro (Dias Magros da Quaresma).Rei Momo. Figura símbolo do carnaval, Momo é personagem da mitologia grega. Deus da irreverência e do delírio, filho do Sono e da Noite, era encarregado de fiscalizar ações humanas e divinas. Foi expulso do Olimpo por criticar e ridicularizar os deuses. No Brasil, o Rei Momo apareceu em 1933, lançado pelo jornal carioca A Noite. A partir de 1967, a eleição do Rei Momo, antes indicado pela imprensa e por entidades carnavalescas, virou um concurso oficial. Só candidatos com mais de 100 kg podem participar.Música popular. A primeira música de carnaval foi Ó Abre Alas, composta por Chiquinha Gonzaga em 1899 e ainda hoje sucesso nos salões. No fim do século 19, o samba surgiu nos morros do Rio de Janeiro, e nascia em recife o frevo. A marchinha surgiu em 1920, com letras de duplo sentido, enfatizando a sátira e a crítica social.Folia brasileira. No Brasil, o primeiro carnaval foi em 1641, quando o governador do Rio de Janeiro decretou uma semana de festas em homenagem à coroação de d.João 4º como rei de Portugal. Virou batalha de rua, nas quais foliões arremessavam suco de limão de baldes d´água uns nos outros. Inspiravam-se na festa do início da Quaresma portuguesa.
- CAIXA POSTAL ELETRÔNICA & MSN MESSENGER
11.julho.2005
Tudo começou porque meus filhos moravam, um em BH, outro em Miami, outro em Lisboa. A saudade apertando, precisava conversar com eles inclusive com voz. O que veio a acontecer, felizmente.
No início tomava o maior cuidado para não esbarrar, quando digitando, nem mesmo acidentalmente, em nenhuma tecla. Senão poderia receber sentenças condenatórias: ”Este programa realizou uma operação ilegal e será desligado”. Já fiquei, muitas vezes, com uma sensação de ter cometido um crime. Nunca tive uma segunda chance. Já pensou se o mesmo fosse aplicado aos remédios da farmácia? Aspirina combina com antibiótico? Tomou vitamina com calmante? Vai morrer, travar, sair do ar... Cuidado meu!
Comecei passando e-mails, depois para a câmera de vídeo. Às vezes me sinto até mal-educado como aquela pessoa que fica no celular quando encontra com um amigo. Vejo que muitos se preocupam em responder seus e-mails a cada uma hora, até param de seus serviços por isso.
Está sentado? Lá vai. Responder compulsivamente a e-mails deixa a mente mais letárgica do que fumar maconha. Li que foi a HP, uma das maiores fabricantes de computadores e softwares do mundo, quem afirmou isso.
Agora, sim, entendi muitas coisas. Eu ando permanentemente sob o efeito de e-mails pesados! Com uma leseira e olhos fundos. Tudo, talvez, tenha vindo daí: dessa compulsão para abrir minha caixa postal, pelo menos umas quatro ou cinco vezes ao dia. Ou seria falta de serviço? Essa aposentadoria?
- Eduardo entrou no MSN. – Oi Eduardo – Eduardo. Bença pai – Afábio. Deus te abençoe – Eduardo. Estou na casa da Iramira Ela vai dia 28 pra BH. Ligue a câmera e o Skype. Precisamos conversar com voz combinada com vídeo. Um sucesso. Tá ótimo. – Cláuton entrou. – Oi pai, bença. – Afábio – Oi filhão. Hoje cedo falei com o Márlon em Miami. Ele disse que estava no serviço da Anna e que teria que desligar e que tudo está bem com ele e que havia falado com o Eduardo em Lisboa naquela hora.- Afábio. Despediu-se. – Eduardo. Pai vou ter que sair para comprar umas Cervas porque o Supermercado vai fechar. Aqui já são quase 10 da noite.- Afábio. Aqui são quase 6. Tome uma por mim e Fernandina com a Iramira. – Cláuton. Tudo jóia? Estou muito mal com as mortes lá da Cláudia em Ubá. – Afábio. É Cláuton, como é que pode uma coisa dessas? Naquela batida de carro, sem que ela tivesse culpa nenhuma, naquele dia perdemos a Valéria e seu pai, o Prof. José Aldair. Quatro dias depois a mãe dela, a dona Dalva. Que tragédia né? A Valéria no aniversário do Márlon, aqui em casa, estava na maior alegria com sua voz e violão. Compartilhava conosco e com todos os presentes o seu gosto pela música e pela alegria. Como afirmou a Miúcha Trajano numa crônica que escreveu em homenagem a ela e ao pai: “Valéria foi uma mensageira da alegria. Conviver com Valéria foi um privilégio. Desfrutar de sua alegria foi um presente”.
- Cláuton. È pai! Agora estou mais triste ainda. Depois a gente fala mais nisso. Mudando de assunto, minha aula de Inglês ta muito boa. Dispensei minha professora de teclado porque não estava com confiança nela e já arrumei outro professor pra começar no próximo sábado. Pior é que eu já tinha pago adiantado à mulher, deixa pra lá. Vou vê se compro um teclado de mais ou menos uns R$ 500,00. Esse vale uns R$ 80,00. Vou ter que desligar porque tenho que atender ao telefone. Mais logo falaremos outra vez. Inté. Bença. - Afábio. Deus te abençoe. Câmbio e desligo.
Estaria, eu me tornando um dependente químico do MSN e de e-mails? Às vezes até dou a desculpa de que tenho que fazer um pit stop no banheiro ou assaltar a geladeira. Penso que nem me adiantaria erradicar este tráfico de e-mails. Simpatia não vai resolver. Seria preciso curar essa dependência. Começar a caminhar, diminuir bastante a cerveja e aumentar o sexo. E, a partir daí, checar minha caixa postal eletrônica, apenas socialmente e de modo recreativo. Antes que meu QI não seja afetado e não tenha que apelar para os Internautas anônimos, se é que eles já existem.
De qualquer maneira tudo na vida tem que ser feito por necessidade, por amor, com leveza, com parcimônia, sem excessos.
“A única diferença entre o político e o ladrão é que o primeiro a gente escolhe e o segundo escolhe a gente”...
(Desconhecido)
Tudo começou porque meus filhos moravam, um em BH, outro em Miami, outro em Lisboa. A saudade apertando, precisava conversar com eles inclusive com voz. O que veio a acontecer, felizmente.
No início tomava o maior cuidado para não esbarrar, quando digitando, nem mesmo acidentalmente, em nenhuma tecla. Senão poderia receber sentenças condenatórias: ”Este programa realizou uma operação ilegal e será desligado”. Já fiquei, muitas vezes, com uma sensação de ter cometido um crime. Nunca tive uma segunda chance. Já pensou se o mesmo fosse aplicado aos remédios da farmácia? Aspirina combina com antibiótico? Tomou vitamina com calmante? Vai morrer, travar, sair do ar... Cuidado meu!
Comecei passando e-mails, depois para a câmera de vídeo. Às vezes me sinto até mal-educado como aquela pessoa que fica no celular quando encontra com um amigo. Vejo que muitos se preocupam em responder seus e-mails a cada uma hora, até param de seus serviços por isso.
Está sentado? Lá vai. Responder compulsivamente a e-mails deixa a mente mais letárgica do que fumar maconha. Li que foi a HP, uma das maiores fabricantes de computadores e softwares do mundo, quem afirmou isso.
Agora, sim, entendi muitas coisas. Eu ando permanentemente sob o efeito de e-mails pesados! Com uma leseira e olhos fundos. Tudo, talvez, tenha vindo daí: dessa compulsão para abrir minha caixa postal, pelo menos umas quatro ou cinco vezes ao dia. Ou seria falta de serviço? Essa aposentadoria?
- Eduardo entrou no MSN. – Oi Eduardo – Eduardo. Bença pai – Afábio. Deus te abençoe – Eduardo. Estou na casa da Iramira Ela vai dia 28 pra BH. Ligue a câmera e o Skype. Precisamos conversar com voz combinada com vídeo. Um sucesso. Tá ótimo. – Cláuton entrou. – Oi pai, bença. – Afábio – Oi filhão. Hoje cedo falei com o Márlon em Miami. Ele disse que estava no serviço da Anna e que teria que desligar e que tudo está bem com ele e que havia falado com o Eduardo em Lisboa naquela hora.- Afábio. Despediu-se. – Eduardo. Pai vou ter que sair para comprar umas Cervas porque o Supermercado vai fechar. Aqui já são quase 10 da noite.- Afábio. Aqui são quase 6. Tome uma por mim e Fernandina com a Iramira. – Cláuton. Tudo jóia? Estou muito mal com as mortes lá da Cláudia em Ubá. – Afábio. É Cláuton, como é que pode uma coisa dessas? Naquela batida de carro, sem que ela tivesse culpa nenhuma, naquele dia perdemos a Valéria e seu pai, o Prof. José Aldair. Quatro dias depois a mãe dela, a dona Dalva. Que tragédia né? A Valéria no aniversário do Márlon, aqui em casa, estava na maior alegria com sua voz e violão. Compartilhava conosco e com todos os presentes o seu gosto pela música e pela alegria. Como afirmou a Miúcha Trajano numa crônica que escreveu em homenagem a ela e ao pai: “Valéria foi uma mensageira da alegria. Conviver com Valéria foi um privilégio. Desfrutar de sua alegria foi um presente”.
- Cláuton. È pai! Agora estou mais triste ainda. Depois a gente fala mais nisso. Mudando de assunto, minha aula de Inglês ta muito boa. Dispensei minha professora de teclado porque não estava com confiança nela e já arrumei outro professor pra começar no próximo sábado. Pior é que eu já tinha pago adiantado à mulher, deixa pra lá. Vou vê se compro um teclado de mais ou menos uns R$ 500,00. Esse vale uns R$ 80,00. Vou ter que desligar porque tenho que atender ao telefone. Mais logo falaremos outra vez. Inté. Bença. - Afábio. Deus te abençoe. Câmbio e desligo.
Estaria, eu me tornando um dependente químico do MSN e de e-mails? Às vezes até dou a desculpa de que tenho que fazer um pit stop no banheiro ou assaltar a geladeira. Penso que nem me adiantaria erradicar este tráfico de e-mails. Simpatia não vai resolver. Seria preciso curar essa dependência. Começar a caminhar, diminuir bastante a cerveja e aumentar o sexo. E, a partir daí, checar minha caixa postal eletrônica, apenas socialmente e de modo recreativo. Antes que meu QI não seja afetado e não tenha que apelar para os Internautas anônimos, se é que eles já existem.
De qualquer maneira tudo na vida tem que ser feito por necessidade, por amor, com leveza, com parcimônia, sem excessos.
“A única diferença entre o político e o ladrão é que o primeiro a gente escolhe e o segundo escolhe a gente”...
(Desconhecido)
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