quinta-feira, 25 de novembro de 2010

- Rio Pomba e Dubai contra o resto

          Rio Pomba e Dubai contra o resto 
                                                             23.NOV.2010
            No “O Imparcial” de 01.12.2002, na nossa coluna SUBSÍDIO, lançamos essa SUGESTÃO para Placas de Ruas e sinalizações da cidade que só veio a florescer oito (8) anos depois. Portanto, bem antes de qualquer vereador e até mesmo do inteligente arquiteto de DUBAI instituí-lo naquela cidade.
            Acho que quase no mundo inteiro as placas são como essa do desenho nº 1. Você já reparou? Em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Ubá, Cataguases, Juiz de Fora, Fortaleza, Curitiba e todas as capitais do país, Buenos Aires, Montevidéu, e até mesmo nos Estados Unidos, França, e Itália, etc. Como sei? Reparo no cinema e na TV e, em muitos lugares já tive a felicidade de comprovar pessoalmente.
            Você pode estar se perguntando, muitos tomados de admiração, outros até de indiferença, ou até mesmo de indignação, mas o que esse cara quer mesmo? Quer ser prefeito? Quer aparecer? Sugerir coisas para a casa dos outros? Pensa que é fácil fazer as coisas sem dinheiro? Ao que o cara pálida aqui responde: nós, nós mesmos, os que comemos três vezes por dia em REAIS condições (dólar não) temos consciência e planejamento. Sabemos o que estamos querendo para nossa casa. Rio Pomba é nossa casa. Não tenho pretensões políticas e penso que nunca as terei. Sugiro embelezamento da nossa terra e melhoria e qualidade de vida do nosso povo. A isso, chamamos de Ato de Cidadania, e é dever de todos nós fazê-lo. Aprendi com um pensamento de Galileu: “não se pode ensinar alguma coisa a alguém; pode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmo”. O dinheiro e a verba são secundários relativamente à idéia e a vontade política. Sem esses, nada feito. Não sei como ninguém não pensou nisso até hoje!
            Abro parênteses - Apenas como um pequeno exemplo citamos: quando você vai ao Rio, percorre a Av. Princesa Izabel, pega a Atlântida e quer entrar na Figueiredo Magalhães; você anda mais devagar (quando o trânsito permite), vai olhando as placas e só consegue ler quando já passou por ela. Aí você observa: acabei de passar pela Rodolfo Dantas, a República do Peru, a Hilário Gouvêa. Será que está longe de eu entrar? Mesmo quando consegue parar em frente à placa não consegue ler o nome da rua perpendicular à que você está. É uma PLACA BURRA (n° 1). Aí você lê olhando para traz: Constante Ramos. Puxa! Tenho que voltar. Errei a rua. Assim é em BH, em Juiz de Fora... Em todas as cidades. Em todos os cruzamentos. Repare se ainda já não o fez. Fecho parênteses.
            Ficaríamos contentes se Rio Pomba servisse de exemplo para as outras cidades do planeta. Por que não?
            A respeito desses assuntos de nossa cidade, esclareço que sempre tivemos motivos para nos apressarmos com eles, pois Rio Pomba sempre se move em ritmo lento-quase-parado. O amanhã sempre chega quando lhe apraz. Nessa terra em se plantando tudo dá, assim também no campo das idéias. O exemplo está ai. O Sr. Prefeito me convocou para mostrar-lhe pessoalmente aqueles artigos que escrevia no Imparcial sugerindo embelezamento da cidade e melhoria da qualidade de vida do nosso povo. Muitas obras que sugerimos para nossa cidade já foram feitas: Adro da Igreja, Praça Ministro Odilon Braga, acertos nos bueiros da cidade, calçamento da rua Quírico Marini, mudança da mão de direção em todo o município, Praça Dr. Getúlio Vargas (atendido em parte), estreito da água limpa, esquinas de diversas ruas. Muitas de nossas sugestões devem ser executadas ainda, quais sejam: Duas ruas saindo do loteamento do Chiquinho Sapateiro, uma para a Av. Dr. José Neves em frente ao Grupo escolar São José e outra saindo na Av. ao lado da Prefeitura em frente ao Fórum – Três semáforos na avenida - Banheiro Público na Praça Dr.Último de Carvalho (pode ser subterrâneo cfe. o do Parque Halfeld de Juiz de Fora ou semelhante ao de GRAMADO, no nível da rua com Secretaria de Turismo no segundo andar. Este é simplesmente admirável (tenho a Planta) – Calçamento com apropriação da rede fluvial e de esgoto da Rua Tomé Borges proibindo estacionamento de um dos lados da via (rua de traz) - Demolir e construir alguma coisa digna no local do prédio da antiga rodoviária em frente à Prefeitura. Placa com Mapa da Cidade na Rodoviária nos moldes daquelas que projetei e que já estão lá. Fazer galeria (pode ser provisoriamente até a céu aberto do gordo, até passar pelo Grupo Escolar Pe. Manoel - quando chove muito a água sempre passa por cima de tudo, principalmente porque o povo joga entulhos nos bueiros (pneus, garrafas pet, colchão velho, até um cavalo caiu dentro de um dos bueiros...), a ponte nos fundos da APAE teve a passagem de água diminuída em mais de 70% obrigando a água a procurar outro caminho até de banheiros das casas abaixo do nível das enchentes. Calçamento nos moldes do Alphaville Lagoa dos Ingleses da Pça. Dr. Último de Carvalho eliminando problemas de bactérias e embelezando mais ainda o centro da cidade. Etc. Etc. Dentro destes etcéteras está a canalização do córrego que corta a cidade.. O mais difícil de tudo o que tem que ser feio. Para este mister será necessária uma verba extra e um outro mandato.

            Dubai é um dos sete emirados e a cidade mais populosa dos Emirados Árabes Unidos (EAU) com aproximadamente 2.260.000 habitantes. Está localizado ao longo da costa sul do Golfo Pérsico na Península Arábica na Ásia. O município muitas vezes é chamado de "Cidade de Dubai" para diferenciá-lo do emirado de mesmo nome. A receita do emirado é proveniente do turismo, comércio, setor imobiliário (23%) e serviços financeiros. As receitas de petróleo e gás natural contribuem com menos de 6%. Dubai é conhecida mundialmente por ser extremamente moderna, "futurista" e com enormes arranha-céus e largas avenidas DEMARCADAS conforme as de Rio Pomba que foi sugerida em primeiro de dezembro de 2002 na minha coluna Subsídio no O Imparcial. Que coisa, né? O arquiteto de lá tem muito bom gosto, “data vênia”. Penso em visitar Dubai, DUBAYY para os árabes. Por que não? Temos convênio com Hotel de la.

Agora é Rio Pomba e DUBAI contra o resto comprovando que as ideias triunfam mais que as armas.

Disse Paulo Coelho: “Sempre há alguém para dizer: agora que você começou, vá até o final. Cabe a você saber aceitar a sabedoria deste conselho”.










terça-feira, 2 de novembro de 2010

- Gramado

                                      GRAMADO




            TUDO começou quando me encontrei com um colega meu do BB e ele me disse: vou à sua casa para a gente ver suas milhagens do SMILES. Marcamos uma viagem para o SUL, Gramado e adjacências. O vôo era gratuito e os hotéis da Bancorbrás também. Daí foi um pulo: partimos para a ação, já que viajar é muito fácil, não requer prática nem habilidade, talento ou competência. Para sair de casa nada mais precisamos do que desejo e disposição. Viajar com arte - olhando para o destino com a vista desembaçada, com a mente aberta para o mundo e os povos, isto é o que demanda aprendizado e dedicação. Os viajantes que assim o fizerem, sempre retornarão melhores do que foram. Viajar não me incham as pernas, incha-me o cérebro. Volto cheio de ideias.
            CONHECER outros países, cidades e povos ampliam para o bem nossa maneira de enxergar e compreender o mundo e as pessoas. Para isso é necessário captar a essência dos lugares, ou seja: ver tudo o que tem de bom. Observando com sensibilidade o que se vê, nos torna mais complacentes, menos pretensiosos, deslimita nossos horizontes e atenua aquela tendência natural à pretensão e ao preconceito que (quase) todo ser humano carrega consigo.
            É DE SUMA IMPORTÂNCIA tentar viajar conhecendo antecipadamente um pouco da cultura, da história e dos costumes dos lugares que visitaremos. É a maneira mais eficaz de potencializarmos os prazeres de uma viagem. Quando as planejamos adequadamente, tudo tende a correr bem e as surpresas revelam-se agradáveis. Todo o nosso tempo é naturalmente despendido em conhecer, ver, absorver e aproveitar.
            SEMPRE ESCREVO sobre minhas viagens não apenas para recomendar um bom lugar para dormir, aonde ir, o que ver, o que comer e como locomover-se. Procuro descrever sobre o que VI, SENTI, o que penso mostrando além do que é prático e comum, aquilo que leve o leitor a perceber a essência do lugar, a inspirá-lo e motivá-lo a explorá-lo. Procuro promover o destino, o país, a cidade, o povo, sua cultura e seu patrimônio.
            TÃO FASCINANTE quanto difícil é escrever relatos que transmitam ao leitor a essência de um lugar. É como querer estimular os cinco sentidos através da escrita e colocar uma cidade numa caixa de fósforos, explicar o que é o gosto de uma laranja.
            POR sugestão de minha esposa Fernandina a primeira coisa que fizemos em Gramado foi assistir e participar de um dos melhores shows folclóricos do Estado na CHIURRASCARIA GARFO & BOMBACHA, regados de bons vinhos e de um churrasco de chão (costela de boi) preparado durante oito horas. Foi uma noite inesquecível.
            GRAMADO, região das Hortênsias, é uma cidade encantadora.  O lugar mais charmoso da Europa fora dela. Os hotéis, da cidade mais bela da Serra Gaucha, são em estilo europeu e muitos bonitos e as pousadas aconchegantes e confortáveis. Ficamos no centro, no Hotel Toscana com uma vista deslumbrante. Parecia coisa de cinema na cidade da sétima arte. Apartamentos Luxuosíssimos, com um café da manhã que dá vontade de sair somente com ordem judicial. Os hotéis do Brasil são assim mesmo, incomparáveis. Toda tarde quando chegávamos dos passeios, íamos falar com o garçom do bufê da portaria, um poliglota descendente de Alemão com o qual me arriscava no meu espanhol. Tomei a maior aula, tanto do idioma quanto de Pimentas (veja no meu BLOG – Livros: Pimenta). A elegância de suas ruas todas floridas com Hortênsias e outras flores, os detalhes da arquitetura em estilo europeu e com todas as casas e prédios com até quatro andares, o requinte de uma gastronomia invejável com cozinha internacional, alemã, italiana, francesa, mediterrânea, suíça, portuguesa, chinesa, japonesa, com pizzarias, buffet a kilo, caças nobres, comida caseira, galeteria, sanduicheria, bistrôs e cafés, comida campeira, churrascarias e um festival de Gastronomia invejável. Certo dia quando íamos pegar um taxi, um fulano do lugar cedeu sua vez para podemos voltar ao hotel. Nem parecia que estávamos no Brasil! A hospitalidade das pessoas conspirou para que tivéssemos momentos únicos de prazer. A cidade de clima muito frio atinge menos de zero grau no inverno, é bela por natureza, conta com a força da imigração, alemã, italiana e portuguesa, que colonizaram a região e ajudaram a fazê-la muito mais elegante. Tantas coisas observamos em Gramado: as ruas não têm poste de luz e toda fiação é subterrânea, o comércio é formidável, não tem mendigos, você pisa na faixa de segurança os carros param na hora. Não tem folhas de árvores no chão nem papéis, nem guimba de cigarros e nenhum plástico jogado. Pensei: será que esses caras varreram tudo para nos esperar? Não tem Cadeia e a Delegacia de Polícia fecha para almoço e não funciona aos sábados, domingos e feriados. São atrações turísticas os dois Pórticos semelhantes aos que sugerimos para Rio Pomba e que deverão ser feitos. Degustamos vinhos e suco de uva a cada esquina. Existem vinícolas espalhadas por toda a região. A Rua Coberta Cenário de eventos e apresentações com Bistrôs muito chiques – podemos fazer uma em Rio Pomba. A saúde é nota 10 – postos em todos os bairros atendem pelo SUS sem fila. O prédio da Polícia Rodoviária parece mais um clube de lazer e é aberto à visitação pública. O Palácio dos Festivais é sede de exibição dos filmes participantes do Festival de Cinema onde se premia os vencedores com o Kikito de Ouro (símbolo e prêmio máximo concedido no Festival de cinema de Gramado). As casas do bairro pobre da cidade são todas melhores do que qualquer uma de minha rua. Vimos um Banheiro Público todo em granito, fraldário e com o Centro municipal de Cultura funcionando na parte superior de tirar o fôlego de tão chique e limpo. Idealizamos um semelhante para o Jardim de Rio Pomba, cidade festeira. Uma cidade sem pichações e vândalos. Vimos ainda o Clube de Golf, o Lago Negro com suas margens decoradas com árvores importadas da Floresta Negra da Alemanha, daí seu nome. Suas águas são profundas e transparentes e de um verde escuro carregado, refletindo o alto dos pinheiros que se alternam com o colorido das azaléias no inverno e o azul das hortênsias no verão, O Mini Mundo, a Aldeia do Papai Noel local repleto de encanto e magia, o Parque de Exposições, o Kartódromo, o Parque do mundo Encantado, passamos pelo Zoológico, visitamos fábricas de chocolate, malhas, lãs e couro.

            O Museu de Cera é o circuito europeu e americano em Gramado, sô! È um orgulho para o Brasil fazer parte deste seleto grupo. Fomos clicados ao lado de Brad Pitt, Demi Moore, Arnold Schwarzenegger, Lady Di, Bill Clinton, Mike Tyson, Sean Connery, Harrison Ford, Dustin Hoffman, Robin Williams, Mel Gibson, James Dean, Elvis Presley, Frank Sinatra, Jodie Foster, Antonio Banderas, Tom Hanks, Charles Chaplin, Elton John e na entrada uma réplica perfeita de AVATAR. É mole ou quer mais? O museu do Automóvel possui uma linda exposição de motos e carros antigos do Brasil onde se pode sentir e viver o clima da emoção e nostalgia do glamour de Hollywood. Neste museu você pode realizar o sonho de alugar uma Ferrari, Porsche, Corvette, Mustang e outros e sair a passeio pela cidade. O museu Tradicionalista apresenta mais de mil peças gauchescas, onde aprendemos um pouco mais sobre a cultura e os costumes do Rio Grande do Sul, o do Perfume com Fábrica, Loja e Museu que produz deo-colônias corporais, odorizantes de ambientes e alguns cosméticos na linha de maquiagem, além de ser o primeiro museu da perfumaria do Brasil, do Piano, o Medieval, o museu de Cristal única fábrica de cristal artístico do Rio Grande do Sul, produção ao vivo de peças em Cristal usando a milenar técnica dos cristais de Murano de Veneza, onde tivemos a oportunidade de visitar também, assim como o de Sintra da grande Lisboa e Poços de Caldas. Museu é cultura e história pura!
            O passeio de Jardineira também é excelente. A jardineira tem motorista que também é guia turístico bem treinado e vai mostrando cada pedacinho do paraíso. Percorremos o roteiro das vinícolas, do famoso filme “O Quatrilho”, visitamos o Parque Caracol em Canela com uma cachoeira maravilhosa, dançamos na rua em frente a Igreja de Canela. É muita historia, muita beleza, muita cultura! Visitamos diversas cidades da Serra Gaucha: Bento Gonçalves (pólo moveleiro e vinícolas) com direito a passeio de Maria Fumaça, Carlos Barbosa, Nova Petrópolis, Caxias do Sul que me fez lembrar meu primo Cleudo que agora reside um Brasília, Garibaldi a cidade da Tramontina com seu Shop com mais de 16000 produtos à venda. Em Bento Gonçalves visitamos a Vinícola MIOLO, com um lindo pórtico e belas construções, onde fizemos um pedido de vinho tinto seco que não se vende no mercado, o Lote 43, o espumante Brut Milésime, um Rosé, um Brand e uma Grappa (feita por destilação de resíduos de bagaço de uva / pinga de uva – 45°). Assistimos durante 90 minutos a maior aula sobre vinhos ministrada por um Enólogo da vinícola.
            DE VOLTA para Porto Alegre disse à Fernandina: o nosso próximo passeio vai ser à Florianópolis. Quis o destino que isso acontecesse dois dias depois em razão do falecimento de minha querida irmã Lila Rosa (25/OUT/2010). Fomos obrigados a sair voando, literalmente, em direção ao Rio com escala em Florianópolis. E eu que pensava dizer assim: vá, vá, vá! Você não pode morrer sem conhecer Gramado. A Lila não conheceu!

VIAGENS enriquecem o espírito, aprimoram a cultura e acentuam a educação.


sábado, 11 de setembro de 2010

- Super-Zeiro na segunda do carnaval 2007.

SUPER-ZEIRO NA SEGUNDA DO            CARNAVAL 2007
                                                                                                (Crônica não-publicada)
           
Assessor do Super-Zeiro
RAPOSO I

Martha Baiana, sedutora que canta e encanta com seu sorriso e alegria farta
ABRAÇADA AO NOSO HERÓI



            Sua primeira aparição se deu na segunda-feira do carnaval 2007, mais precisamente no dia 19 de fevereiro. Logo após uma churrascada na casa do Assessor Antônio Fábio (um dos poucos a conhecer sua identidade, até então), já conhecido como RAPOSO I.

            Desde que o Super-Zeiro foi flagrado por fotos de paparases voando sobre o Mineirão, o Maracanã, tudo neste ano de 2007 - o ano também voou, e nós nem vimos o tempo passar. O carnaval chegou que nem um raio de tão rápido. Talvez, por isso, nosso herói tenha resolvido fazer uma festinha com seus amigos: Wagner, educado e se achando protetor de sua exuberante esposa Adriana e filhas Mariana e Maria Clara, todas no nosso mundo particular de simpatia; o Paulo, o polido e cortês e sua cativante esposa Jô e sua filha Paulinha e uma amiga, ambas descompromissadas; Pedro Antônio & Silvana de fascínio irresistível e sua pequerrucha Maria Eduarda (ai Jesus!, dá vontade de seqüestrar esta lindinha); Frederico & Bethânia, dentistas com pedigree, os chiques em estado de graça com seus seguranças Henrique e Rodrigo; Leon & Letícia, talentosos jovens médicos, ela, de fascínio irresistível, de glamour cativante, com seu filhinho mais novinho de todos os presentes, a nos encantar: o Fellipe; os americanos Rudy e sua esposa brasileira Rejane que se revelaram fashion ao reconhecer nossas Giselas da churrascada; Zé Roberto, compositor-cantor, aquele de garbo e destaque maior (sem ironia), de coração magnânimo, grande e competente organizador de excursões, aquele que come alface pensando que é torresmo; Martha Baiana, sedutora que canta e encanta com seu sorriso e alegria farta; nosso churrasqueiro José Silvério, competente funcionário dos Correios e preparador de carnes; Cláuton (Super-Zeiro), compositor, cantor, de coração desocupado ou em recesso? A simpatia o fez artista e pérola musical; Antônio Fábio (Raposo I), bom gourmet e simpático anfitrião, sempre sorrindo e às vezes dormindo encostado à parede com um copo na mão. No meio da festa o Super-Zeiro apareceu pra eles que o convenceram a dar uma saidinha até à Av. Dr. José Neves onde estava desfilando o Bloco do Pinico. Minha gente: vamos desfrutar novamente desses momentos! Para fechar com chave de ouro nossa fala dos personagens desta crônica, quero aqui prestar também minha homenagem àquela que mesmo ausente estará sempre presente, mesmo a cuidar do Brandon, nosso netinho de Miami, filho do Márlon e Anna. Ela, de maior glamour, de nata elegância, de beleza estonteante, de personalidade envolvente, mãe e avó muito querida e admirada, minha musa inspiradora e amada amante, FERNANDINA.
            Tudo isso, foi para todos, um recarregar de bateria para começar a viver uma vida profissional, espiritual, física, social e mental – que fosse produtiva, gratificante e estimulante e, a partir daquele momento, mais cheia de motivação, de qualidade de vida que poderiamos ter hoje e no futuro. Naquela hora percebi como se descobrem talentos escondidos. Olhe o Super-Zeiro ai gente!!! Foi um momento para uma boa reflexão, que mesmo longe de seus entes mais queridos, mantivemos a alegria sem abusos das bebidas alcoólicas. Enquanto na concentração aqui no terraço da minha casa, no conversê com os amigos, o Super-Zeiro falou de seus objetivos e considerações sobre problemas que afligem a todos nós brasileiros e suas soluções: queremos um Brasil melhor, um país mais justo, com menos desigualdades; melhores condições de vida para todas as camadas da população; crecimento sustentável; respeito aos direitos das crianças, dos trabalhadores e dos idosos; educação de melhor qualidade; menos violência; mais saúde e PAZ. “Estou correndo atrás para a solução desses problemas”, afirmou nosso herói.
            O reconheimento e o valor de cada criatura que vive na terra, cruza os ares ou se move nas águas. Que a Amazônia, berço acolhedor de tanta vida, seja também o chão da partilha fraterna, patria solidária de povos e cultura, casa de muitos irmãos, independente de credo, porque um homem que ama, continuou afirmando o Super-Zeiro: um homem que ama a seus semelhantes é um cristão, sem necessariamente acreditar em qualquer Deus. O papo era profundo, houve até a afirmação do nosso herói de que hoje, usar preservativo ou células-tronco, por amor à vida, seria ético. Proibi-lo, seria um ato de irresponsabilidade. Continuou dizendo que estávamos no carnaval dizendo que este assunto já fora objeto de Enredo da Escola de Samba Levanta Poeira, por ele apresentado, juntamente com doação de órgãos e clonagem.
            Martha Baiana chegou bem atrasada nesta reunião, porém, não muito depois da Letícia e Betânia. O Zé Roberto abusou de batidas com afeto, porém, com açúcar, desaconselhável, já que a diabetes não lhe permitia. Ele ganhou o samba do Levanta Poeira do Enredo proposto pelo Cláuton: Cor Verde. Seus versos cantados na ocasião, tiveram momentos candentes como estes: “Vou mergulhar na poesia/ Do verde que eu sempre quis/ Quero ser fonte que irradia/ Felicidade para o meu país... – Ela é a flor/ Esmeralda reluzante / Coração de nossas matas / E o pulmão do continente.” Rigorosamente de acordo com as propostas e os objetivos do Super-Zeiro.
            Saímos todos para a rua lá pelas 4 da tarde, para a José Neves, a fim de nos encontrarmos com o Bloco do Pinico. Foi o maior sucesso! Aplausos e a admiração de todos em respeito ao nosso herói que não se fez de rogado. Agradeceu ao público, afinal, foi sua primeira aparição.
            Como um bom assessor, vou terminar com umas fotos do defile da Avenida e um verso de Drummond, do Poema “O Tempo”: “Para você, / Desejo todas as cores desta vida / Todas as alegrias que puder sorrir / Todas as músicas que puder emocionar”.


Nesta foto vemos o Rudy (Cubano) e sua esposa brasileira Rejane e outros amigos.
Os trigêmeos sobrinhos da Fernandina foram os mais novos
a testemunhar a 1ª aparição do nosso Herói em público.

Bloco do Pinico com quase 3.000 participantes





- Super-Zeiro em busca da tranquilidade para a humanidade.

          SUPER-ZEIRO EM BUSCA DA TRANQUILIDADE PARA A HUMANIDADE
(27.03.2007 - Crônica não-publicada)



Minha chegada à Terra foi extasiante. Era dia em um ponto do
nosso planeta e noite em  outro.

            Como se fosse alguém do tempo em que as mágicas eram verdadeiras e os gênios existissem, fiquei com uma obsessão: a tranqüilidade para mim e a humanidade. Isto pela escassez de água que está por vir. Temos que procurar soluções. Os mapas-múndi terão que ser redesenhados, pois a água dos oceanos está subindo e as geleiras derretendo. Muitos países-ilhas vão desaparecer e, no litoral brasileiro, muitos pontos serão atingidos, especialmente a Região Metropolitana do Rio e do Recife. Este atípico verão de 2007 iniciou-se com intensas chuvas, seguido de quase um mês de seca e intenso calor com belos dias ensolarados. O Velho Chico agoniza de sede em uma região que se desertifica. Você, meu assessor Raposo I, já reparou que a gente está sempre intranqüilo? “Aí resolvi voar até Marte para saber se tinha água lá”, confessou-me o Super-Zeiro. Isto tudo para economizarmos lágrimas no futuro.

            Aí perguntei pra ele: “uai, mas você voa”? “Vôo sim. Descobri há alguns anos, por acaso lá no bairro Buritis de BH. Donde resolvi treinar futebol no campo do Zico e alguns vôos. Eu vôo pelo menos cinco minutos, uma vez por semana, quatro vezes por mês, o que dá uma respeitável média de 52 vôos domésticos por ano. Se levarmos em consideração que aprendi a voar dez anos atrás, temos um cálculo aproximado de 2.600 minutos de vôo ou uma viagem de ida e volta à Austrália. Com escalas. Sou praticamente um PhD quando o assunto é vôo noturno urbano. Para facilitar a vida dos voadores de primeira viagem, criei três modalidades: para-o-alto-e-avante, abdução, acredite! E ré. E já adianto que não dá para voar abanando os braços. Lembre-se: não tenho asas.”
            - E esta imagem de você chegando ao nosso planeta, como se explica isso? - Deve ser coisa da Nasa. Eles me mandaram esta foto! Como estava dizendo: voei até Marte e aproveitei para conhecer outras galáxias. Marte tem água. Constatei “In loco”. Raposo I: registre este fato para futuras ponderações.
            - E como foi sua primeira viagem interplanetária, perguntei ao Super-Zeiro. – Bem! De uma hora pra outra, ainda em solo terrestre dei-me conta de que estava girando a uma velocidade de 1.700 km horários – a velocidade da Terra ao redor do seu próprio eixo. Resolvi, abandonar nosso planeta e partir com o seu satélite, lá em cima, muito além da estratosfera. Certamente iria correr muito, mas pelo menos, a velocidade era menor do que a da Terra sobre seu próprio eixo. Mas assim iria perder a tranqüilidade porque junto com a Terra iria girar a 107.000 km horários ao redor do sol. Assim, o melhor seria me deslocar para fora da órbita terrestre. Lá pelas bandas de Marte. Foi o que fiz.
            Ali estaria, enfim, livre da esfuziante velocidade da Terra que estava me tirando a tranqüilidade. Por mais que fugisse da Terra não fugiria, todavia, do Sol. Juntamente com o Sol e os demais planetas eu iria me encontrar girando a 250 km por segundo ao redor do centro de nossa galáxia, a Via-Láctea.
            O negócio seria abandonar o sistema solar e buscar outras paragens cósmicas, nem que fosse para um simples reconhecimento. Não me importando em que sistema estelar se situava. Pelo menos estaria tranqüilo. Mas ai descobriria que estaria, efetivamente, girando a uma velocidade de 1.500 km por segundo, acompanhando nossa galáxia numa viagem ao redor do centro de um conglomerado de outras 2.500 galáxias vizinhas.
            Nesta hora foi que resolvi voltar porque não me sentia totalmente seguro. Pensei no buraco negro!!! Em fazer como o super-homem em seus filmes: girar em sentido inverso da galáxia, porque assim anularia a velocidade e poderia sentir-me praticamente parado.
            Ai me sentiria impotente porque iria me dar conta de que, integrando ao conjunto de todos os corpos celestes, conglomerados de galáxias e sistema solar, estaria correndo, não, fugindo a uma velocidade de 5.790 km por segundo, de um ponto imaginário do espaço, onde presumivelmente todos tiveram origem, no big-bang, ocorrido há 15 bilhões de anos.
            Intuí, então, que por mais que fugisse, não fugia suficientemente. Seria carregado por algo maior que envolvia tudo: Deus. Assim, o melhor seria renunciar de minhas pretensões e regressar humildemente à Terra e ao meu Lar e colocar os pés no chão.
            De qualquer maneira foi uma experiência nova, não foi um Caos Aéreo como aquele que se instalou no país, há 6 meses, desde o acidente entre o Boing da Gol e o Legacy americano, vivemos uma onda de sucessivos transtornos: operação-padrão dos controladores de vôo, pane nos sistemas de controle, cachorro na pista, nevoeiros e outros. Lamentável assistir a um governo omisso em tantas áreas, inclusive na questão das águas. Cabe a cada um de nós fazer sua parte em prol do meio ambiente, ainda que pareça uma gota d’água no oceano.
            O Super-Zeiro chegou à conclusão de que devemos promover a construção de grandes barragens e hidrelétricas. Proteger a água cuidando de nossas matas ciliares, das nascentes dos rios e das florestas que os abrigam e os fazem crescer.

Cheguei a pensar que estava em outra galáxia. Duas luas?
Veja como é a sombra!

Beleza indescritível.

- Dúvida do Super-Zeiro: Apagão Aéreo ou Apagão de uma Era

DÚVIDA DO SUPER-ZEIRO: APAGÃO AÉREO OU APAGÃO DE UMA ERA?
                                            (11.ABR.2007 - Crônica não-publicada)

Às vezes ele usa de algums subterfúgio para não ser descorberto. Nesta foto
ele está à paisana e também de Herói.


            Conversa de coadjuvantes na hora do almoço do Super-Zeiro e seus pais em Rio Pomba, na Quírico Marini. A mãe Fernandina não tem poderes e não participa de suas aventuras e nem o seu pai, o Raposo I. É uma dona-de-casa que, além de ser mãe de um grande super-herói, ainda descobre que é mãe de um rapaz poderoso em início de carreira, pra ela, é claro. “Estou desenvolvendo poderes”, diz o filho, empolgado, na hora do almoço. A mãe, impávida: “Que maravilha”. Alguém quer começar a se servir do tropeiro?

            Continuou nosso herói, vestido à paisana, na oportunidade: do que serve um super-herói se não tem perigo algum a combater? Combato a corrupção política também, sou um sentinela da luta pela liberdade e direitos dos cidadãos. Aplausos! Continuou: nosso presidente não sabe escalar o time. Técnico do Cruzeiro, nem pensar! Imagine nomear um deputado para o Ministério da Agricultura um homem que prosperava no campo da delinqüência. Acusado de crimes eleitorais, freqüenta como réu cinco processos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (improbidade administrativa e crime de responsabilidade). O que vocês acham que aconteceria se a imprensa não descobrisse e nós não gritássemos a tempo? E ainda não há inflação para eles, pra nós um reajuste de 4,45%, pra eles 28,4%. Tenho que ficar calado? O culpado do apagão é o presidente.
             Seu assessor interveio afirmando: tive muitas dúvidas ao escrever, novamente, sobre o tema do apagão aéreo, pois me parecia que tudo o que tinha a ser dito sobre o assunto já tinha sido escrito. No entanto avalio que precisamos de respostas e soluções urgentes para a superação da crise. Não se pode conceber que depois de 22 anos do final do regime militar, ainda convivamos com a militarização do controle do espaço aéreo, e tenhamos hierarquia e disciplina militar numa função especialmente civil no mundo todo. É preciso desmilitarizar, imediatamente, o controle aéreo e a aviação civil. Existe um descompasso entre a Aeronáutica e a Infraero, empresa estatal responsável pela construção dos aeroportos, sem recursos e se revelando de incapacidade gerencial. Notamos que o tráfego aéreo cresceu muito e a demanda também. Cesta básica engana a fome de milhões, mas milhões continuam na fila de espera nos aeroportos e no sereno da madrugada. Esta crise foi feita em casa. A peteca quente das desculpas não sai da roda do presidente e dos vários ministros envolvidos na megaencrenca, que ainda promete fornecer pano pra manga. Não bastasse a insegurança em terra devido à violência, vem agora a insegurança no ar.
            Este feijão tropeiro (pág.230) está uma delícia e é do livro “Receitas Cultura Humor” de Antônio Fábio. Ra-ra-ra!!! Celinha traga o limonjada com hortelã (pag. 133). Nada mais é do que uma limonada tirando-se o miolo do limão e a semente e batendo no liquidificador com casca e tudo, juntando-se suco de laranja e algumas folhinhas de hortelã e cubos de gelo.
            E continuamos a conversar e o almoço a transcorrer. Falamos até de juizes que para sê-lo, fraudaram provas e cometerem crimes. Não consigo entender direito concurso para juiz, para recém-formados, que podem até ter alguma competência técnica por conhecer as leis, mas que simplesmente não conhecem a vida. Se fosse uma mera questão de aplicar a letra da lei, bastaria substituir os tribunais por computadores. Juiz deveria ser uma função só acessível a quem tivesse, no mínimo, 20 anos do exercício do direito e cabelos grisalhos. Aí o Super-Zeiro disse: será que nesses casos não teríamos juizes venais de baixa moralidade e caráter?
            Calei-me e voltamos ao assunto do Apagão. Mais juízo deputados. O país exige a instauração da CPI para esse mister. O Brasil é um país com estradas precárias e sem ferrovias e hidrovias e esta paralisação dos controladores de vôos colocou o governo de joelhos. É hora de soluções. O governo não avançou um milímetro na solução da crise. Tem que anunciar já o que fará para acabar com o colapso na aviação civil.
            O Super-Zeiro possui uma cabeça inclinada a pensar em soluções, diferentemente do governo que não age com determinação.


Bom apetite e PT, saudações.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

- Super-Zeiro: O apagão pode, a CPI não.

SUPER-ZEIRO: O APAGÃO PODE, A CPI NÃO.
                                     (07.04.2007 - Crônica  não-publicada)


Sobrevoando Avenue des Champs-Elysées minustos antes
de chegarmos ao Arco do Triunfo.

Fernandina e eu estávamos em Paris com o  amigo Arquiteto Dr Vitório Caldoncelli
e olhe 
quem apareceu  para a foto!


             Espero que quem leu minhas crônicas anteriores não as tenha esquecido logo em seguida. A crença em um herói poderoso e íntegro que defende a liberdade e a segurança é o meu fascínio do momento. Uma coisa, porém, é discordar, e outra é jogar pedras. E como assessor do Super-Zeiro e cônjuge da mãe dele, com muita honra, torço, de coração, pelo seu sucesso e de toda sua iniciativa e até fico orgulhoso dela. Iniciativa feita com empenho seja por super-herói ou não, é realmente espetacular, até porque a única unanimidade aceitável é a defesa da pluralidade de opiniões e idéias.
            Às vezes pensamos que cabe ao grande criador do universo perdoar os marginais, o preconceito de que quem acredita é um inimigo, a idéia de que mudar as palavras muda a realidade, os culpados são sempre os outros, os dos outros partidos. O Super-Zeiro não pensa assim por estar entrando na onda de um super-herói moderno e que não fica impassível perante a tudo isso.
            A crise nos aeroportos brasileiros é um retrato ¾ deste governo: falta de projetos, inaptidão para administrar crises, incapacidade para antever dificuldades e imperícia para gerenciar a máquina pública como uma empresa.
            Apagão aéreo, apagão na justiça, apagão na segurança, na saúde, no setor elétrico e cultural... Em todos os sentidos. Os políticos criaram mais um impedindo à criação da CPI. O povo foi, novamente, enganado por esses espertalhões não se indignando ou não reagindo? O Super-Zeiro, não. De que eles têm medo? Uma devassa na Infraero, estatal que administra aeroportos? Por quê? É inacreditável que após exaustivos seis meses, muita falação e desculpas ridículas, o governo não tenha encontrado uma solução para o problema do espaço aéreo. Tudo tem sido uma sucessão de erros cometidos em cadeia por um Presidente e Ministro incompetentes, da Aeronáutica, da Infraero, da Anac às companhias aéreas. Esta novela já demorou mais tempo do que se poderia suportar o mais paciente dos mortais desde o acidente que matou 154 pessoas e marcou o início de uma jornada infernal de atrasos e cancelamentos de vôos, sempre justificados por diferentes, e não raro, fúteis motivos. É a inércia e a cumplicidade das autoridades.
            Operação padrão? Sabotagem? Condições inadequadas de trabalho dos controladores de vôo? Incompetência da Aeronáutica? Fadiga de material? Má gestão, Ganância das companhias aéreas, Corrupção na Infraero? Cumplicidade e omissão da Anac, Desdém? Ou, além do desrespeito conosco, todas as alternativas anteriores?
            O Super-Zeiro não concorda com tudo isso nem, tampouco, com o motim dos sargentos. São militares. Pediram desculpas, mas e daí, e o povo? Erraram os sargentos, o ministro, o presidente Lula. O Super-Zeiro impõe que se mostre à nação que a Constituição continua em vigor. Vamos fechar esta ferida aberta nas Forças Aramadas, sobretudo na aeronáutica.
            Estamos escrevendo isto aqui e agora, como um ato de repúdio e também por ser um ato constitucional da liberdade de imprensa e de expressão. Às vezes fico pensando como Arnaldo Jabor e Dora Kramer, jornalista do Estado de “São Paulo”: será que com a instalação da CPI do Apagão, como as outras CPI’s, iriam descobrir todas as verdades de formas cristalinas, todos os crimes, todas as mentiras, os culpados catalogados? Sim. Claro que sim. Este é o problema: como ousaram ser tão honestos?
            O Super-Zeiro voa, mas a maioria dos mortais não voa, portanto, configura um ato de desprendimento e um não-egoismo do nosso herói. A solução não é pra ele, mas pra todos nós. Vejam que ele foi voando para Paris para se encontrar com seu assessor Antônio Fábio, sua mãe Fernandina, seu irmão Márlon e o amigo Vitório Caldoncelli.
            Denunciar pra quê, se indignar com quê? Fazer o quê? O que aconteceu de punição com as outras CPI’s? De qualquer maneira é um jeito de ser nosso, uma finesse, acordem que o Super-Zeiro está chegando...

- Super-Zeiro sugerindo soluções para o problema da amazônia

SUPER-ZEIRO SUGERINDO SOLUÇÕES PARA O PROBLEMA DA AMAZÔNIA

                                      (27.MAR.2007 - Crônica não-publicada)



Nosso herói foi flagado sobrevoando Brasília por um  fotógrafo amador.

            A Devastação das florestas, pulmão da humanidade, a agressão suicida do meio ambiente, a poluição dos rios e das fontes de água potável e a transformação de áreas imensas do tamanho de países europeus em desertos. As forças armadas não são para a guerra? Pois bem. Essa é, também, uma das guerras do SUPER-ZEIRO, além do crime organizado. Nosso herói como um bombeiro em um país com natureza em um ambiente em chamas.

            Ele pensa em Alcântara, sobre o confisco sobre renda, sobre nosso complexo de inferioridade. Afirmou: “continuamos a ter o maior rebanho bovino do mundo, um parque industrial movido à tecnologia de ponta, somos quase auto-suficientes em petróleo, podemos produzir álcool à vontade, continuamos a ter safra de grãos maior a cada ano, reservas minerais abundantes, hidrografia privilegiada. Por que nossa moeda insiste em se manter nesse incompreensível complexo de inferioridade?”.
            Uma de suas lutas refere-se à lambança na Saúde, com filas de doentes à porta de postos e hospitais públicos, juros altíssimos, massacre de impostos, violência, a indefinição de quem maior bandido e de quem manda mais bala, se a polícia, se os traficantes. Falsos remédios e gasolina, a indignação do povo quanto a condutas de deputados e senadores, a falta de definição por parte do governo de questões complexas - não vou nem falar. AH! São tantos e tantos os problemas para o Super-Zeiro!

            De qualquer forma, estou de olho à espera de dias melhores, atento, de guarda em legítima defesa. Com minha paciência e inteligência em xeque. Como assessor do Super-Zeiro, o Raposo I, sou um esperançoso profissional.

            O Super-Zeiro quer que se decrete que toda a AMAZÕNIA SEJA território federal. Guerra à devastação. Não se derruba mais na Amazônia. Expulsar de lá todas madeireiras, a começar pelas estrangeiras, que já devastaram a floresta tropical da Ásia. Convocar urgente reunião internacional, no âmbito de ONU estabelecendo fundo internacional para esses misteres. Exigir que, doravante, qualquer país não poderá comprar qualquer madeira nobre do Brasil. Que eles usem lá os seus pinos e materiais sintéticos. Nós vamos adotar o modo extrativista derrubando, quando pra nós necessário, uma árvore de vez e não levando com ela 10 outras. Equipar as Unidades militares a serem espalhadas pela selva com helicópteros, lanchas rápidas (nos rios) pesadamente armadas com força letal e equipamento de monitoramento por satélite. Quem for pego, além de cadeia dura, deverá ter seus bens confiscados. A devastação da floresta será considerada crime hediondo contra a humanidade. Nosso herói pensa assim, confidenciou ao RAPOSO I.

            Nosso herói quer obrigar a que os traficantes, se não extintos, pelo menos se tornem mais humanos. Ao invés de pó de mármore e de vidro, seus produtos deveriam levar misturas mais nutrientes como leite Ninho e Maisena com qualidade garantida pelo Inmetro.

            Para não me tornar um ébrio de mim mesmo, um anti-herói, vou substituir, neste sábado, esse meu falar por umas cervejas. É o único jeito de eu ficar mais alto. .

            Nosso herói e seu assessor não têm preconceito nem mesmo do preconceito e do racismo. Cultura não é acessório. Quem é contra a pizza, o falar italianado dos paulistas, o Sushi, a fusão de branco, negro e índio? Cultura é poder para o Super-Zeiro.

            Somos cidadãos livres e por isso vamos continuar a chamar o mau motorista de barbeiro, de continuar a achar que a coisa está preta já que a cor negra é associada, entre nós ocidentais, a luto, medo do escuro, do desconhecido, nuvens negras – assim como no oriente o branco é que é o sinal de luto e nem por isso é vista como forma de racismo antibranco. Na Bahia, o “negão” é, praticamente, um título honorífico para eles e para o Super-Zeiro.
Esta foto foi do próprio Super-Zeiro. O que que significa  esta construção?
             “Prestenção”: convido a todos vocês a fingir que não notaram o correr dos ponteiros do relógio ao ler esta crônica a ler mais algumas do nosso herói!!! Se não fizerem isso, como um bom assessor de vampiro brasileiro e do Super-Zeiro, vou rogar uma praga pra você ficar recluso numa ala psiquiátrica de um hospital da rede pública, assistido por um psiquiatra competente, mas meio doidão, em companhia do Itamar Franco e do João Kleber. “Enfo”!!!

- Super-Zeiro - Apresentação

   SUPER-ZEIRO - APRESENTAÇÃO

                                      26/MAR/2007 - Crônica não-publicada




            Assessor do Super-Zeiro não precisa puxar o saco para ser chamado para o trabalho. Ele se vende pelo próprio trabalho bem-feito e não espera ser chamado para atuar. Ou seja, ele tem mais do que iniciativa, ele tem atitude.

            Quando convocado para ser seu assessor, O RAPOSO I lhe perguntou: que tipo de herói é você? Observou todo o fascínio que tem causado com sua personalidade mais humana. Inovador que se adaptou às novas realidades desde que foi criado pelo Cláuton. Tem características nobres como ética e coragem, por isso, sobressaindo-se como super-herói. Por saber gerenciar conflitos sem perder a personalidade supera as limitações humanas. Ele é um personagem vivo, desafiador, ousado, de QI elevado, mágico de ilusão e da fantasmagoria, mas também um mestre de sonhos e símbolo de desejo e poder. Ficou mais bonito, mais jovem com este uniforme, principalmente quando está bem barbeado. Cada vez que o vemos, ele se doa mais, fica mais sensível, o que revela grande capacidade de se inovar. Melhorou a comunicação visual, ele ficou mais inteligente, passou a fabricar tecnologia, melhorou o relacionamento interpessoal.

            Como todo Super-herói é uma figura que engendra feitos mais fantásticos que os feitos dos próprios heróis. Evidentemente, foi fruto de invenção humana da fantasia e da ficção. Possui alguns superpoderes que não são comuns aos simples mortais. É um super-herói que não usa cueca por cima da roupa. Um herói que se veste com as cores do Cruzeiro de Belo Horizonte, com muita honra.

            Tem como objetivo a defesa do bem, da paz, o combate ao crime, tomando para si a responsabilidade de ser protagonista na luta do bem contra a mal, idéia esta que é justamente o que faz com que nosso Super-herói tenha conquistado grande respaldo social, principalmente entre os jovens, torcedores do cruzeiro, amantes do bom futebol e da PAZ. Usa seus superpoderes para impedir tragédias e resgatar vítimas de incêndios terremotos ou guerras, além de proteger os belorizontinos de um modo geral. Um paladino da justiça fantasiado com uma linda e criativa veste de MANTO AZUL. Seus objetivos se renovam conforme as transformações sociais de cada época.

            É como se fosse um detetive especializado em casos extraordinários ou inexplicáveis. Muitos destes, relacionados a povos desconhecidos, lugares lendários, máquinas inimagináveis e mulheres lindíssimas, ainda bem!... Durante suas fantásticas viagens pelos quatro cantos do mundo e outros planetas, nosso herói aprendeu inúmeros truques e adquiriu os mais obscuros conhecimentos.

            Já viveu aventuras mirabolantes para lutar contra o mal. Suas idéias não se baseiam apenas no interesse pelas causas coletivas, deixando transparecer seus dramas pessoais e sentimentos de carne e osso. Em suas lutas e combates se revelam os elementos sociais que expressam o desejo de liberdade, a luta contra a opressão ou apenas a reprodução da competição típica de uma sociedade capitalista.

            Diferentemente do Super-Homem que tem como seu arquiinimigo Lex Luthor - O mais maquiavélico vilão já desenvolvido em uma história em quadrinhos. Dono de um QI altíssimo e de uma fortuna maior ainda. Que tem Lois Lane - Repórter intrépida, ágil, independente, inteligente, cheia de recursos... A mulher ideal para um Super-Homem. Jimy Olsen é o amigo do Super-Homem e de Clark Kent (não sabe que os dois são a mesma pessoa) e trabalha no Planeta Diário. Pois é, nosso Super-Herói tem como arquiinimigo a pobreza, a injustiça, ainda não encontrou o seu amor e seus amigos são seus assessores. Eu sou o Raposo I. Ele é um personagem totalmente original, pelo simples fato de que não havia um, já criado com os mesmos poderes e objetivos do nosso herói. “Sui-generis”, incomum, inigualável.

            E começo fazendo uma comparação pertinente. Se a pergunta fosse "Como fazer o leitor acreditar em um cowboy italiano?", aí, sim, teríamos uma resposta na ponta da língua. É só ver Tex. Coleciono esta revista em quadrinhos desde 1951. Tenho toda a coleção do Brasil e algumas adquiridas em Veneza, quando lá estive.

            Em uma oportunidade disse ao Super-Zeiro: pode-se ser muito rico sem ter dinheiro. – Por esse prisma, atentando no julgamento deste meu assessor-amigo, constatei que realmente sou muito rico. Tenho uma riqueza suprema de viver em paz com a minha consciência, de fazer aquilo que gosto, de curtir o que tenho, adquirido com sacrifício.

            O Fantasma foi o primeiro super-herói dos quadrinhos, o Super-Zeiro dos cruzeiresnes. Superman (ou Super-Homem), Batman, Flash, Lanterna Verde, Aquaman, Mulher-Maravilha, o Incrível Hulk, Homem-Aranha, X-Men, os Vingadores. Eles Brazil com “Z”, nós Brasil com “S” do Super Zeiro.

            Índios musculosos e selvagens, araras e coqueiros pelas ruas e mulheres seminuas na praia. É a visão que os americanos têm do Brasil? Sim, mas não foi só em quadrinhos e filmes americanos que encontrei essa ótica distorcida. Por incrível que pareça, estes elementos, volta e meia, são vistos também em histórias 100% feitas aqui.
             Nosso herói já foi flagrado na calada da noite sobrevoando a Pampulha, o Mineirão, o Maracanã, emergindo das sobras. Um homem sem face, sem identidade, sem medo, disposto a enfrentar e a combater as injustiças sociais de cidades neuróticas, sinistras... onde a violência impera em cada esquina, em cada beco. Um forte e ágil vigilante diurno e noturno das nobres causas dos terráqueos.


Sonho de mineiro é ter praia. Nosso herói fez uma praia na Pambulha.

sábado, 4 de setembro de 2010

- Pede-se não dar comida aos jacarés.

PEDE-SE NÃO DAR COMIDA AOS            JACARÉS.                                         Crônicas do autor no jornal O Imparcial de 23.DEZ.2001.


            Para exemplificar, observem como, muitas vezes, a pessoa vê, mas não enxerga. Aconteceu comigo quando trabalhava no Banco do Brasil, portanto é um caso verídico. Tínhamos e ainda temos um açude na AABB. A meninada do “gordo” (um bairro da cidade) nadava lá todos os dias. Numa reunião no banco, afirmei (até aos “expert’s”, inspetores e outros) que tinha idéias para solucionar o problema. Desafiado, saí na mesma hora em direção à AABB. No dia seguinte, eles viram que eu havia mudado a placa de “ENTRADA PROIBIDA! PROPRIEDADE PARTICULAR” para BEM-VINDO. SINTA-SE EM CASA” e a de “PROIBIDO NADAR por “PEDE-SE NÃO DAR COMIDA AOS JACARÉS”. A meninada estava toda lá perguntando: “Será que eu posso nadar”? Ao que respondi: “Claro”. – “Mas e o jacaré”?- O jacaré é mansinho: o máximo que ele pode fazer é comer um dedo seu, ou dois, ou o pé ou a mão. Comer tudo é muito improvável. Não vai nessa conversa do Hervé e do Maurício não. IRONIZEI. Eles são muito exagerados”. Pergunte se eles continuaram a nadar?



Moral da História

A criatividade é o que faz a diferença na hora de atingirmos nossos objetivos.

                                                     (o autor)



Receitas Cultura Humor
Antônio Fábio

sábado, 28 de agosto de 2010

- La gloria para el mejor

          LA GLORIA PARA EL MEJOR 
                   España, por fin!
                                                                         (Crônica publicada no jornal O Imparcial de l8.07.2010)

PARA OS ESPANHOIS - España conquista el título ante Holanda con grandeza y despertando la admiración unánime. Después del último europeo, cuatro años reinando en Europa, España vuelve a reinar, ahora, en todo el mundo. Ha dominado la competición y ha ganado muy merecidamente. El equipo español ha aterrizado ya en Madrid con la Copa del Mundo y una estrella en la camiseta después de un triunfo. Un gol de Iniesta con un tiro cruzado, otorga a España su primer Mundial y revive los mejores momentos de España en Sudáfrica. Hay muchos caminos que conducen a la gloria, pero pocas veces se alcanza la cima con tantos méritos como lo hizo ayer el ganador de la copa DEL Mundo. Este fue um bueno Mundial con un poco de todo, grandes emociones, frustraciones, sorpresas, avatares (árbitros pésimos, falta de tecnología, el balón)... La púrpura fue para el equipo que mejor ha jugado, el más goleador, el más estilista, el que eliminó al campeón del mundo Alemania.

PARA OS BRASILEIROS – Aquele primeiro parágrafo o fiz no meu portunhol ou um español razoável. Perdoe-me os entendidos. Agora vamos ao nosso português escrevendo para nós mesmos.
Em uma final marcada muito mais pelos lances violentos do que pelos bonitos, a seleção da Espanha coroou o sucesso de uma geração ao vencer a Holanda, por 1 a 0, no Estádio Soccer City(áfrica do Sul), e se sagrar pela primeira vez campeã do mundo. O herói do título foi Iniesta, que anotou o gol salvador aos 11min do segundo tempo da prorrogação. Encheu o pé para estufar as redes de Stekelenburg. Os holandeses reclamaram muito de impedimento, mas a posição do atleta era legal. A Fúria, para variar, tomou conta do início do jogo. As trocas de passes, porém, eram intermináveis com poucos chutes a gol. O jogo chegou a se tornar violento - De Jong deveria ter sido expulso ao entrar com o pé alto, bem alto, no peito de Piqué. A arbitragem de Howard Webb, o mais jovem a apitar uma final de Copa desde Pierre Capdeville em 1938 (na Itália) foi confusa.
            A partida teve no total doze cartões amarelos e um vermelho distribuídos pelo juiz Howard Webb e lances de extrema violência, como uma entrada de “voadora” de De Jong em Xabi Alonso. O árbitro inglês preferiu atuar na base da conversa ao invés de expulsar um jogador de uma das duas equipes. Tanto que o cartão vermelho de Heitinga, que havia cometido falta dura em Villa quando recebeu o amarelo, só foi sair no segundo tempo da prorrogação. Os comandados de Vicente del Bosque, que há dois anos encantaram o mundo no título da Eurocopa, voltaram a cativar e fazer história. Tida por diversas vezes como grande seleção nas previsões antes dos Mundiais, os espanhóis acabavam decepcionando na hora H e ficaram com fama de “amarelões”. Desta vez, a situação mudou. Chegaram pela primeira vez a uma semifinal de Copa, depois à primeira decisão e agora ao inédito título. Além de terem alcançado uma marca histórica para o país, os espanhóis se tornaram a primeira seleção européia a conquistar um título mundial fora do seu continente. Foi a premiação para uma equipe de toques rápidos e envolventes, com um belo entrosamento e que tem jogadores de muito talento como Xavi, Iniesta e Villa. Apesar de um tropeço na primeira partida contra a Suíça, os espanhóis deram a volta por cima durante o Mundial, deixando para trás adversários como Portugal e Holanda. Se há um ano, os espanhóis saíram da África como grande decepção da Copa das Confederações, hoje dão a volta por cima agraciados com a taça.

            A Espanha jogou e venceu com Casillas, Sergio Ramos, Piqué, Puuyol, Capdevilla; Xabi Alonso (42'/2ºT), Busquets, Xavi, Iniesta; Pedro (Jesús Navas, 15'/2ºT) e Villa (Torres, intervalo da prorrogação)- Técnico: Vicente del Bosque

            Não ganhamos a copa porque, principalmente, não tínhamos meio de campo criativo e nem peças de reposição. GOSTARIA de ganhar este título todos os dias: na saúde, na pesquisa científica, na educação, na indústria, na alimentação, na auto-estima, nos comportamentos de nossos políticos, polícia, do povo... de cada um de nós.

Do IMPARCIAL de 28.07.2002: minha coluna Subsídio – DOIS CORPOS DE VANTAGEM. Ainda o temos sobre a Alemanha, um corpo de vantagem sobre nossa concorrente a Itália, três sobre o Uruguai e a Argentina e quatro sobre França, Inglaterra, e agora a Espanha. CONTINUAMOS PENTA.

JUIZ ELETRÕNICO: muita coisa sugerida por nós já foi colocada em prática pela FIFA (impedimento – reposição da bola pelo goleiro), mas o mais importante ainda não foi feito e a história e o tempo me deu razão. Já vimos na outra copa, a Coréia ganhar da Itália com erros do juiz, O Brasil ganhar da Turquia (2 X 1 ) através de pênalti que não houve, a Alemanha 1 X 0) nos Estados Unidos com pênalti claro não marcado contra os alemães, França O X 0 Uruguai etc. O destino da Espanha poderia ser outro na copa anterior se o juiz não tivesse anulado dois gols legítimos dos espanhóis contra a Coréia. Em 1966 a Inglaterra foi campeã com um gol que não aconteceu e o troco só veio agora novamente contra os alemães. Tudo por erros da arbitragem. A SOLUÇÃO. Acabar como modo de se ver o impedimento. Usar a tecnologia do JUIZ ELETRÕNICO, que consistiria, quando possível e a tecnologia e a disponibilidade do local permitisse, na cabine eletrônica dando a palavra final: se teria sido pênalti, se foi dentro da área, se a bola entrou, se na jogada houvera dolo ou má fé etc., etc.. Com a finalidade de transparência a solução seria mostrada por telões ao público. Também continuamos achando que os “velhos” da FIFA (como dizem) não deveriam ficar só no Blá-blá-blá. Devem partir para soluções: instituir 4 bandeirinhas (dois de cada lado), maçar com “Spray” os locais das faltas e barreiras conforme aprovado no país do futebol. Achamos que todos os erros de arbitragem desta Copa de 2010 não foram 100% das ARBITRAGENS HUMANAS, mas dos REGULAMENTOS INUMANOS.


E VIVA O BRASIL QUE É PENTA E A ESPANHA PELO TÍTULO CONQUISTADO E BELO FUTEBOL.