sexta-feira, 10 de setembro de 2010

- Super-Zeiro - Apresentação

   SUPER-ZEIRO - APRESENTAÇÃO

                                      26/MAR/2007 - Crônica não-publicada




            Assessor do Super-Zeiro não precisa puxar o saco para ser chamado para o trabalho. Ele se vende pelo próprio trabalho bem-feito e não espera ser chamado para atuar. Ou seja, ele tem mais do que iniciativa, ele tem atitude.

            Quando convocado para ser seu assessor, O RAPOSO I lhe perguntou: que tipo de herói é você? Observou todo o fascínio que tem causado com sua personalidade mais humana. Inovador que se adaptou às novas realidades desde que foi criado pelo Cláuton. Tem características nobres como ética e coragem, por isso, sobressaindo-se como super-herói. Por saber gerenciar conflitos sem perder a personalidade supera as limitações humanas. Ele é um personagem vivo, desafiador, ousado, de QI elevado, mágico de ilusão e da fantasmagoria, mas também um mestre de sonhos e símbolo de desejo e poder. Ficou mais bonito, mais jovem com este uniforme, principalmente quando está bem barbeado. Cada vez que o vemos, ele se doa mais, fica mais sensível, o que revela grande capacidade de se inovar. Melhorou a comunicação visual, ele ficou mais inteligente, passou a fabricar tecnologia, melhorou o relacionamento interpessoal.

            Como todo Super-herói é uma figura que engendra feitos mais fantásticos que os feitos dos próprios heróis. Evidentemente, foi fruto de invenção humana da fantasia e da ficção. Possui alguns superpoderes que não são comuns aos simples mortais. É um super-herói que não usa cueca por cima da roupa. Um herói que se veste com as cores do Cruzeiro de Belo Horizonte, com muita honra.

            Tem como objetivo a defesa do bem, da paz, o combate ao crime, tomando para si a responsabilidade de ser protagonista na luta do bem contra a mal, idéia esta que é justamente o que faz com que nosso Super-herói tenha conquistado grande respaldo social, principalmente entre os jovens, torcedores do cruzeiro, amantes do bom futebol e da PAZ. Usa seus superpoderes para impedir tragédias e resgatar vítimas de incêndios terremotos ou guerras, além de proteger os belorizontinos de um modo geral. Um paladino da justiça fantasiado com uma linda e criativa veste de MANTO AZUL. Seus objetivos se renovam conforme as transformações sociais de cada época.

            É como se fosse um detetive especializado em casos extraordinários ou inexplicáveis. Muitos destes, relacionados a povos desconhecidos, lugares lendários, máquinas inimagináveis e mulheres lindíssimas, ainda bem!... Durante suas fantásticas viagens pelos quatro cantos do mundo e outros planetas, nosso herói aprendeu inúmeros truques e adquiriu os mais obscuros conhecimentos.

            Já viveu aventuras mirabolantes para lutar contra o mal. Suas idéias não se baseiam apenas no interesse pelas causas coletivas, deixando transparecer seus dramas pessoais e sentimentos de carne e osso. Em suas lutas e combates se revelam os elementos sociais que expressam o desejo de liberdade, a luta contra a opressão ou apenas a reprodução da competição típica de uma sociedade capitalista.

            Diferentemente do Super-Homem que tem como seu arquiinimigo Lex Luthor - O mais maquiavélico vilão já desenvolvido em uma história em quadrinhos. Dono de um QI altíssimo e de uma fortuna maior ainda. Que tem Lois Lane - Repórter intrépida, ágil, independente, inteligente, cheia de recursos... A mulher ideal para um Super-Homem. Jimy Olsen é o amigo do Super-Homem e de Clark Kent (não sabe que os dois são a mesma pessoa) e trabalha no Planeta Diário. Pois é, nosso Super-Herói tem como arquiinimigo a pobreza, a injustiça, ainda não encontrou o seu amor e seus amigos são seus assessores. Eu sou o Raposo I. Ele é um personagem totalmente original, pelo simples fato de que não havia um, já criado com os mesmos poderes e objetivos do nosso herói. “Sui-generis”, incomum, inigualável.

            E começo fazendo uma comparação pertinente. Se a pergunta fosse "Como fazer o leitor acreditar em um cowboy italiano?", aí, sim, teríamos uma resposta na ponta da língua. É só ver Tex. Coleciono esta revista em quadrinhos desde 1951. Tenho toda a coleção do Brasil e algumas adquiridas em Veneza, quando lá estive.

            Em uma oportunidade disse ao Super-Zeiro: pode-se ser muito rico sem ter dinheiro. – Por esse prisma, atentando no julgamento deste meu assessor-amigo, constatei que realmente sou muito rico. Tenho uma riqueza suprema de viver em paz com a minha consciência, de fazer aquilo que gosto, de curtir o que tenho, adquirido com sacrifício.

            O Fantasma foi o primeiro super-herói dos quadrinhos, o Super-Zeiro dos cruzeiresnes. Superman (ou Super-Homem), Batman, Flash, Lanterna Verde, Aquaman, Mulher-Maravilha, o Incrível Hulk, Homem-Aranha, X-Men, os Vingadores. Eles Brazil com “Z”, nós Brasil com “S” do Super Zeiro.

            Índios musculosos e selvagens, araras e coqueiros pelas ruas e mulheres seminuas na praia. É a visão que os americanos têm do Brasil? Sim, mas não foi só em quadrinhos e filmes americanos que encontrei essa ótica distorcida. Por incrível que pareça, estes elementos, volta e meia, são vistos também em histórias 100% feitas aqui.
             Nosso herói já foi flagrado na calada da noite sobrevoando a Pampulha, o Mineirão, o Maracanã, emergindo das sobras. Um homem sem face, sem identidade, sem medo, disposto a enfrentar e a combater as injustiças sociais de cidades neuróticas, sinistras... onde a violência impera em cada esquina, em cada beco. Um forte e ágil vigilante diurno e noturno das nobres causas dos terráqueos.


Sonho de mineiro é ter praia. Nosso herói fez uma praia na Pambulha.

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