quinta-feira, 29 de maio de 2014

MONTE VERDE


Saímos de Rio Pomba para Monte Verde com o Bartô (grande motorista) pilotando meu Zafira 2010 revisado e inteirão, sua esposa Dra. Valquíria, dentista competente, transparente e culta e minha querida Fernandina, a haste que sustenta minha bandeira, contando casos e fazendo planos o tempo todo.
Monte Verde nos ofereceu, naqueles dois dias, um pouco de frio no primeiro dia mais em virtude da chuva e uma temperatura amena no segundo. Visitamos lojas e galerias diversas, vimos os passeios a cavalo, jeep para trilhas saindo de perto do posto de gasolina e em pontos da avenida principal onde você poderia escolher diversos roteiros como os trutários e lindas construções. Quadriciclos, motos, trenzinhos, avião monomotor, patinação no gelo (vimos do lado de fora), caminhadas, trilhas, cachoeiras e muito mais. Poderíamos nos emocionar do alto da Serra da Mantiqueira, mas... Árvores nativas e centenárias (flores e pinheiros (500 anos) araucárias na estrada que leva ao aeroporto a 1560 ms de altitude com vista panorâmica e montanhas como pano de fundo ideal para belas fotos e o Bartô identificando quais eram as fêmeas (dão sementes)  e quais os machos. Poderíamos ter feito um passeio de monomotor saindo do aeroporto mais alto do Brasil, para aviões de pequeno porte, para conhecer de cima a cidade e suas belezas e também a vista da famosa Campos do Jordão, mas minha turma só queria descansar e dormir e dormir. Perdemos emoções e aventuras sem o contado direto com a natureza. Lá se pode alugar charretes e cavalos além de apreciar o arborismo e a tirolesa com emoção, adrenalina e aventuras radicais. Adoro ver os pássaros.
Restaurantes diversos com deliciosos pratos da comida mineira, outros de forte sotaque italiano, cantina comandada por típica mama, restaurante com trutário próprio, outro no melhor estilo francês: bistrô com lareira acessa com receitas francesas com toque regional. Cervejaria artesanal. Beija-flor para quem gosta de música ao vivo, Café bistô ideal para happy hour com show de jazz, Pub Di freddo local onde moradores e turistas se encontram para tomar o último drinque (abre a zero hora) com música ao vivo, com repertório vaiado. Fudues, pinhão, chocolates, queijos, vinhos, lembrancinhas para levar para a família e amigos com artesanato em madeira, malhas, lã, couro, sabonetes, fotos de época e filmes, cachaçarias e muitos mais.
Quem vai a Monte Verde deve levar calçado adequado, blusas de frio e luvas, principalmente quando não for verão, não se esquecendo de sua máquina fotográfica, pois a paisagem é de tirar o fôlego. Para quem mora em São Paulo são só 160 km, mas para quem mora em Rio Pomba são 500 o que torna o passeio muito cansativo para o corpo, mas desestressante e cultural.
De qualquer maneira a viajem foi muito elucidativa e me fez recordar os meus amigos de adolescência que moravam em Pouso Alegre, Cambuí e Camanducaia. Na volta, pela duplicada Fernão Dias, passamos por Lambari, almoçamos em Caxambu, e fechando com chave de ouro, visitamos a santa Nhá Chica em Baependi, um lanche em Juiz de Fora e de volta ao nosso aconchego em Rio Pomba MG.
Estou relatando tudo isso como bom apreciador de história e admirador de lugares, dando algumas dicas inusitadas que raramente constam de livretos de viagens, portanto sugerimos aos frequentadores do nosso blog (afabiobrasil.blogspot.com) que ajudem a divulgar a leitura da matéria, pois expande as atividades disponíveis de viagens qualquer que seja.

Em qualquer lugar, para ser feliz, você tem que procurar a essência, a aventura e a escolha da época do ano de sua preferência: frio ou calor.


Viagens enriquecem o espírito, aprimoram a cultura e acentuam a educação.

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