Saímos
de Rio Pomba para Monte Verde com o Bartô (grande motorista) pilotando meu
Zafira 2010 revisado e inteirão, sua esposa Dra. Valquíria, dentista competente,
transparente e culta e minha querida Fernandina, a haste que sustenta minha
bandeira, contando casos e fazendo planos o tempo todo.
Monte
Verde nos ofereceu, naqueles dois dias, um pouco de frio no primeiro dia mais
em virtude da chuva e uma temperatura amena no segundo. Visitamos lojas e
galerias diversas, vimos os passeios a cavalo, jeep para trilhas saindo de
perto do posto de gasolina e em pontos da avenida principal onde você poderia
escolher diversos roteiros como os trutários e lindas construções. Quadriciclos,
motos, trenzinhos, avião monomotor, patinação no gelo (vimos do lado de fora),
caminhadas, trilhas, cachoeiras e muito mais. Poderíamos nos emocionar do alto
da Serra da Mantiqueira, mas... Árvores nativas e centenárias (flores e
pinheiros (500 anos) araucárias na estrada que leva ao aeroporto a 1560 ms de
altitude com vista panorâmica e montanhas como pano de fundo ideal para belas
fotos e o Bartô identificando quais eram as fêmeas (dão sementes) e quais os machos. Poderíamos ter feito um
passeio de monomotor saindo do aeroporto mais alto do Brasil, para aviões de
pequeno porte, para conhecer de cima a cidade e suas belezas e também a vista
da famosa Campos do Jordão, mas minha turma só queria descansar e dormir e dormir.
Perdemos emoções e aventuras sem o contado direto com a natureza. Lá se pode
alugar charretes e cavalos além de apreciar o arborismo e a tirolesa com
emoção, adrenalina e aventuras radicais. Adoro ver os pássaros.
Restaurantes
diversos com deliciosos pratos da comida mineira, outros de forte sotaque
italiano, cantina comandada por típica mama, restaurante com trutário próprio,
outro no melhor estilo francês: bistrô com lareira acessa com receitas
francesas com toque regional. Cervejaria artesanal. Beija-flor para quem gosta
de música ao vivo, Café bistô ideal para happy hour com show de jazz, Pub Di
freddo local onde moradores e turistas se encontram para tomar o último drinque
(abre a zero hora) com música ao vivo, com repertório vaiado. Fudues, pinhão, chocolates,
queijos, vinhos, lembrancinhas para levar para a família e amigos com
artesanato em madeira, malhas, lã, couro, sabonetes, fotos de época e filmes,
cachaçarias e muitos mais.
Quem
vai a Monte Verde deve levar calçado adequado, blusas de frio e luvas,
principalmente quando não for verão, não se esquecendo de sua máquina
fotográfica, pois a paisagem é de tirar o fôlego. Para quem mora em São Paulo
são só 160 km, mas para quem mora em Rio Pomba são 500 o que torna o passeio
muito cansativo para o corpo, mas desestressante e cultural.
De
qualquer maneira a viajem foi muito elucidativa e me fez recordar os meus
amigos de adolescência que moravam em Pouso Alegre, Cambuí e Camanducaia. Na
volta, pela duplicada Fernão Dias, passamos por Lambari, almoçamos em Caxambu,
e fechando com chave de ouro, visitamos a santa Nhá Chica em Baependi, um
lanche em Juiz de Fora e de volta ao nosso aconchego em Rio Pomba MG.
Estou relatando tudo isso como bom apreciador de história e admirador de lugares, dando algumas dicas inusitadas que raramente constam de livretos de viagens, portanto sugerimos aos frequentadores do nosso blog (afabiobrasil.blogspot.com) que ajudem a divulgar a leitura da matéria, pois expande as atividades disponíveis de viagens qualquer que seja.
Estou relatando tudo isso como bom apreciador de história e admirador de lugares, dando algumas dicas inusitadas que raramente constam de livretos de viagens, portanto sugerimos aos frequentadores do nosso blog (afabiobrasil.blogspot.com) que ajudem a divulgar a leitura da matéria, pois expande as atividades disponíveis de viagens qualquer que seja.
Em qualquer lugar,
para ser feliz, você tem que procurar a essência, a aventura e a escolha da
época do ano de sua preferência: frio ou calor.
Viagens enriquecem o
espírito, aprimoram a cultura e acentuam a educação.
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