Antes de mais nada
vamos conceituar o que seja fanatismo segundo pesquisa
na Wikipédia, a enciclopéria livre:
“Fanatismo (do francês "fanatisme") é o
estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer
coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política. É extremamente frequente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma
causa pode avizinhar-se do delírio. Tem
a ver com incomplacência, intolerância, austeridade, intransigência, rigor, severidade, impaciência, perseguição, repugnância, rispidez, violência, preceito, rigidez, teimosia, birra, contumácia”.
Fui criado com
princípios morais comuns. Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós,
tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. A gente
procurava ver o lado bom das coisas e das pessoas. Como tudo vem mudando! Estamos
é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho! A Liberdade de
Imprensa já estava presente, mas com prudência, sem procurar magoar ninguém,
principalmente fanáticos. Seriam esses
slogans de liberdade de expressão democráticos? A expressão “Je suis Charlie” não quer dizer
que estamos de acordo com o que eles publicam, essa frase defende e quer mostrar
a liberdade de expressão.
O Papa Francisco disse que a liberdade de
expressão não dá direito de insultar a fé do próximo. Nunca vi os tais cartoons sobre Maomé com
bons olhos. Nenhuma religião pode tolerar coisas assim. É um desrespeito. No
mínimo seria mexer com sentimento religioso e não seria prudente cutucar a onça
com vara curta.
Escrever,
opinar, entrar no debate, tudo isso implica expor-se, é claro, às críticas. Dá
trabalho. Meu blog (afabiobrasil.blogspot.com), por exemplo, tem depoimentos de
pessoas de diversos lugares do mundo, interagimos. As pessoas podem cotejar o
que digo hoje com o que disse antes. Entendo que uma eventual mudança de
posição, quando há honestidade intelectual, tem de ser explicada. “Olhem,
pensava isso antes, mas, depois, analisando tais elementos, mudei e constatei
que estava errado…” Tenho notado, no entanto, que essa não é a regra. Ao
acompanhar alguns comentários na TV e ler algumas colunas, fico com a impressão
de que ou o comentarista vive num presente eterno — ou imagina que os leitores
e telespectadores estão nessa condição.
Fico permanentemente angustiado com as
notícias brasileiras: apagões por falta de competência administrativa, aumento
da gasolina, não correção do imposto de renda por décadas, não correção da
restituição do imposto de renda. O absurdo é
que nós, brasileiros, que já somos explorados pagando um dos combustíveis mais
caros do planeta, ainda temos que pagar o prejuízo. Os aumentos já começaram, a
diretoria não foi destituída e as empresas corruptoras continuam operando
impunemente. E, mais grave, calamos
acovardados. Até quando? Deve haver escondida
nos subterrâneos do Congresso e do belo prédio da Petrobras da Av. Chile do Rio,
uma escola de malandragens, golpes, perfídias e corrupção. Não é possível que
tantos congressistas e diretores da Petrobras já nasçam com tanto conhecimento
acumulado. O MENSALÃO será considerado uma fichinha, apenas
um troco, comparado ao ROMBO dentro da Petrobras!
Aí fico
pensando: não! Não tenho compromisso com o erro, nem com o meu
próprio. Assim, é claro que posso mudar
de ideia se percebo que estou errado. Fanatismo não! E deixo claro quando
estou certo. Desmatamento da Floresta Amazônica, a desordem e os desmandos políticos têm sido constantes no governo atual da
presidência da República dos Estados Unidos do Brasil, o hediondo estupro, o sequestro, as
safadezas se sucedem. O
Brasil que não é só feito de florestas e cachoeiras. O Brasil é
uma região dentro de nossas cabeças. Eu sou o Brasil, você é o Brasil, somos o
Brasil. Levaram séculos para aperfeiçoar nosso atraso e você me vem com essa.
Subdesenvolvimento não se improvisa. É uma obra de séculos. Fico numa confusão danada: uma
história que não vem de hoje, vem de uns 1000 anos atrás, desde a fundação da
religião muçulmana.
Não votei nas últimas eleições e se tivese que votar hoje só o faria se
fosse um IMPEACHMENT para a nossa Presidente
Dilma, como fizemos em 1989 com o então
Presidente Fernando Collor.
Continua
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