sábado, 10 de junho de 2017

3º CAPÍTULO – RIO DE JANEIRO-RJ 28a 31 de maio 2017 – Bota-Fora – Família para os States Bodas de Ouro – Fernandina e Antônio Fábio

Dando sequência ao que me propus escrever sobre nossas bodas de ouro, neste 3° Capítulo  falamos sobre o Rio de Janeiro já que Márlon e família iriam embarcar para os States na terça-feira (30,05.2017). Eles resolveram fazer o bota-fora no Rio porque o Márlon morou e trabalhou lá e porque é a Cidade Maravilhosa. Chegamos no domingo e voltamos na quarta. Ficamos  no Rio Othon Palace Hotel de Copacabana onde sempre ficamos hospedados. Tudo de bom em frente à praia de Copacabana. Um charme de hotel  que já conhecemos de longa data. Importante é que os restaurantes do lado do hotel são fantásticos. Filé de Badejo e Linguado, me acompanharam e os irmãos Walmir e Wanusa daqui de Rio Pomba, também. O Walmir, que visitou o Márlon nos Estados Unidos há pouco tempo saiu com ele para mostrar um novo Rio e acompanhar-nos em noitadas gastronômicas. Muito bom.
Já conhecíamos o Cristo, o Pão de Açúcar, o Maracanã, o morro Dos irmãos, o calçadão de Copacabana, a vida noturno da Lapa e muito mais, agora chegou a vez do Museu do Amanhã. Antes de tudo, algumas considerações que percebi do Museu do Amanhã: funciona como um monumento; é o ponto focal da nova Praça Mauá, que passou décadas escondida atrás do viaduto da Perimetral, demolido em abril de 2014. Juntamente com o vizinho MAR, o Museu do Amanhã serviu como ponta-de-lança do projeto de revitalização da zona portuária carioca. Desde a Olimpíada, com a entrada em funcionamento do VLT e a abertura do último trecho da Orla Conde, a região se tornou o xodó de cariocas e visitantes.




Rio Othon Palace Hotel


Nosso café da manhã ou Blackfast para os americanos que estavam conosco era coisa de cinema com vista para o mar de Copacabana.



Piscina térmica no 30° andar do hotel

O dia estava com cerração nem se via o Cristo. Os voos do aeroporto Santos Dumont estavam cancelados naquele momento





Fernandina, você tem a graça de pantera,
O andar bem comportado de menina,
O molejo em que vem sempre se espera,
Que de repente me salda em cima.



Ficar na beirinha da praia de Copacabana interagindo com  os ambulantes africanos e cariocas e vendo a mulherada é muito bom

O amor que sentimos por um filho e um neto
 é maior de todos os amores que encontramos
durante avida a fora,
maior que tudo.





Morena Flor
Me dê um cheirinho, um denguinho
Como diz o Toquinho

30° andar do Rio Othon Pálace
A regra de ouro significa, substancialmente, fazer aos
outros apenas aquilo que desejamos que os outros nos 
fizessem, se estivessem em nossa situação.

Por dentro, o Museu do Amanhã é uma mega-instalação sobre a trajetória do planeta. À diferença de um museu de arte, o acervo aqui é de informações. A arte está na maneira em que essas informações são dispostas e oferecidas ao visitante.
Os caçadores de obras de arte como eu dentro desse museu de ciências terão três momentos de contemplação: o globo de Cosmos, onde é feita uma projeção em 360º do filme sobre a formação do universo,  a escultura cinética (dois panos que dançam no ar) de Daniel Wurzel, no cubo Matéria, o churinga, peça aborígene que simboliza a transmissão de conhecimento entre gerações, dentro da oca-casulo. Gostei muito. Tudo me fez lembrar de Inhotim o maior museu a céu aberto das Américas e perto de Rio Pomba. 
 Do lado de fora, uma escultura do renomado artista norte-americano Frank Stella chamada Porto Maravilha que o museu recebeu em 2015, como doação antes de sua inauguração. O trabalho consiste de uma estrela de vinte pontas e seis metros de diâmetro que foi instalado no espelho d’água do museu, em frente à Baía de Guanabara.  Já estava anoitecendo e não vi com clareza essa escultura metálica. Antes da doação para acervo permanente a céu aberto do museu, esteve em exposição na cidade de Nova York. Tudo isso é história que gosto de saber.

A derrubada da Perimetral valorizou a área central e portuária do Rio que aprendi a apreciar na adolescência. Arejou a Praça XV, expôs os seus monumentos como o chafariz do Valentin, o Paço Imperial, Arco dos Teles e outros. Abriu espaço para a pedestre tendência mundial de humanização dos espaços urbanos.



Em uma próxima ocasião vamos visitar  uma outra mega-atração: o AquaRio, maior aquário da América Latina. Vamos compará-lo ao de Lisboa que visitamos.
O Museu do Amanhã é um museu de ciências diferente. Um espaço erguido sobre os pilares éticos da Sustentabilidade e Convivência, que explora a época de profundas transformações em que vivemos e os possíveis caminhos para os próximos 50 anos.
É dividido em cinco etapas, que tem como objetivo refletir sobre o passado, o presente e o futuro. É maravilhoso. Muito interativo e a cada passo que damos vemos para onde nosso mundo caminha e quais os problemas que nossa existência está trazendo ao meio ambiente e ao planeta. Indico pra adolescentes e jovens em idade escolar. A exposição principal é majoritariamente digital e foca em ideias ao invés de objetos. A proposta da instituição é ser um museu de artes e ciências, além de contar com mostras que alertam sobre os perigos das mudanças climáticas, da degradação ambiental e do colapso social. O edifício conta com espinhas solares que se movem ao longo da claraboia, projetada para adaptar-se às mudanças das condições ambientais. Tem parcerias com importantes universidades brasileiras, instituições científicas globais e coleta de dados em tempo real sobre o clima e a população de agências espaciais e das Nações Unidas. A instituição também tem consultores de várias áreas, como astronautascientistas sociais e climatologistas.
Ao longo de todas essas fases, todo o conteúdo é integralmente apresentado em português, espanhol e inglês (algo que, no Brasil, é absolutamente espantoso).
Estávamos hospedados em Copacabana e poderíamos ter ido de metrô até a estação Cinelândia seguindo de VLT até a estação Parada dos Museus. Fomos de Uber, muito mais prático e rápido.
Eu poderia ter percebido melhor as coisas se estivesse com os bilhetes de entrada comigo porque eles explicam sobre o Museu.

Vida longa a essa obra inovadora.




Museu do Amanhã
xodó dos cariocas e visitantes
















O Museu é uma obra de arte, concebida pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava e impressiona por todos os ângulos internos e externos. O desenho foi baseado nas bromélias que viu no Jardim Botânico do Rio de Janeiro.







A derrubada da Perimetral valorizou a área central e portuária
do Rio que aprendi a apreciar na adolescência.
 Arejou a Praça XV, expôs os seus monumentos
como o Chafariz do Valentin, o Paço Imperial,
o Arco do Teles e outros.

 Abriu espaço para o pedestre tendência mundial de humanização dos espaços urbanos.











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