Nossos pequeninos no América
12.05.2013
Futebol de Salão –
Futsal
Pequena história
O Futebol de
Salão é, praticamente, o futebol adaptado para prática em uma quadra
esportiva por times de apenas 5 jogadores. Esse esporte cativa e
impressiona pela sua grandeza, por isso é o mais praticado do Brasil, superando o
futebol de campo que ainda assim é o mais popular. No meu tempo, esse esporte
inventado pelos Uruguaios por volta de 1934, tomou vida no Brasil logo no
começo e posteriormente em toda a América do Sul e agora em todo o mundo. Era regulamentado
pela Federação Internacional de
Futebol de Salão ou futsal de quadra conhecida como futebol de salão-FIFUSA, posteriormente assumido e regulamentado, também, pela FIFA. Hoje o termo Futsal denomina a
prática do esporte nas duas versões. A
respeito das divergências históricas, futebol de salão e futsal são
tecnicamente o mesmo esporte. As regras ao longo do tempo são
constantemente alteradas, inclusive o tamanho do campo e da bola e seu peso. Adquiriu maior semelhança com o
futebol de campo e ganhou maior dinâmica com novas regras que o tornaram mais
ágil como o goleiro linha, por exemplo. Dos 10 campeonatos mundiais o Brasil
venceu sete nos tempos do Manoel Tobias,
o craque artilheiro e do Falcão
malabarista não menos artilheiro. A Espanha teve duas vitórias e o
Paraguai uma. A FIFUSA organizou os três primeiros campeonatos mundiais e os
restantes, a FIFA.
A "bola
pesada" acabou por se tornar uma das mais interessantes características originais
do futebol de salão. Em 1957 surgiu a primeira iniciativa de se uniformizarem
as regras do esporte, através da criação do Conselho Técnico de Assessores de
Futebol de Salão, por Sylvio Pacheco, então presidente da Confederação
Brasileira de Desportes (CBD). Em 1959 eu me mudei para Belo Horizonte e
cheguei a praticar o esporte no time titular do CRUZEIRO disputando o Campeonato
Mineiro. Não valia gol de dentro da área, não valia gool de cabeça, a bola não
poderia ser arremessada pelo goleiro além do seu campo, não havia o goleiro
linha, situação alterada para melhor - recentemente
pela FIFA - etc. etc.. O esporte rapidamente adquiria crescente popularidade em
todo o país. Aí me mudei para Rio Pomba e vim trabalhar no Banco do Brasil onde
me aposentei. Na época fomos campeões pelo América em um torneio regional.
Nosso saudoso time: Marcinho sobrinho da
Carminha do Totõe Cassiano de 92 anos que ainda toca sanfona na nossa Feira
Musical (aqui é o Cassiano Quesivira),
Jarbinhas do Sô Lino Serpa, Henrique (do Sr. Abelardo), Antônio Fábio, Franklin
do Dr. Zé Reis, Wanderlei Arantes e Zé Henrique dentista. Posteriomente
continuamos com o time do Banco do Brasil: Wálter Coutinho, Casé, Hervé,
Antônio Fábio, Chico Caiafa, Damião de Paula, Mauríco Senra e o Luís Gonzaga.
Nosso time era muito bom e não perdíamos fácil não. Bons tempos aqueles!
Agora, nossos pequeninos do futsal do Amèrica:
Atletas da manhã: Sub 6: Fabinho Quintão (meu neto), Gabriel Gonçalves, Emanuel Nunes, Thiago Gravina, João Pedro,
Henrique Castro, Murilo, Miguel Lavorato, Eduardo Reis, Euler Barreto, Yudi
Bomtempo, João Vitor, Kauan, Romeu Neto, Heitor da Mota. Sub l0 e 12: Luís Paulo, João Vitor, Eduardo, Denis Magno,
Elói Grossi, Diogo, Juan Trajano, Matheus Nascimento.
Atletas da tarde Sub 12 e sub 10: Aiko Bomtempo, Luís Eduardo Malta, Hélder Júnior, Henrique Vidigal, Pedro
Araújo, Pedro Costa, Rafael Santini, Richeli, Daniel Júnior, Talbert Salgado, Vitor
Araújo, Vitor Silveira, Vitor Gomes, João Carlos, João Lucas Gonçalves, João Pedro,
Matheus Vilela, Alex Abida, Juan Carlos, Jean Ferreira, Alonso Dalmoro,
Fernando Dalmoro, Diogo Rodrigues, Matheus Rodrigues, Renan Franco, Eduardo Majeste,
Caetano Ferreira, Caio Fófano, Gustavo Canônico, Hugo Ferreira, Igor do Carmo,
João Ivo, João Pedro Pacheco, Luís Felipe Assunção, Erick Faria, Yuri Fernando, Tel, Davi, Wilson Demolinari,
Jean Afonso, Rai, Igor Lima, Heitor, Luís Felipe, Arthur, Gustavo Campos,
Brian, Rafael, Vitor da Costa, Vitor Líbero, Hugo Amaral, Eduardo Andrade,
Marco Polo e Rooney Soares.
Vejo, com alegria, agora uma nova safra de CRAQUES
MIRINS-INFANTIS que estão sendo formados no AMÉRICA com a competente comissão técnica: Diego Ferreira, Fábio
Soares, e Glawber. Estou de olho para saber se o trabalho vai continuar sendo
desenvolvido de forma coerente com a faixa etária de maneira adequada,
respeitando a individualidade das crianças, independentemente dos interesses do
América e dos professores. Estamos atentos, também, a sinais de comportamento
verbal (palavras e frases) e do comportamento não-verbal (gestos e movimentos)
durante a preparação. Aprendi que essas crianças não devem competir com menos
de 10 anos (salvo melhor juízo - smj) porque não têm ainda amadurecimento
motor, entre outras coisas. Penso que está tudo nos conformes.
Toda quarta e
sexta às 8 horas levo meu neto FABINHO (6 anos) para treinar. É uma satisfação
e um orgulho muito grande pra mim. Nossos times de Futsal do América, sábado
passado, ganharam de balaiada de três times de Barbacena. Não se encantar com o
esporte é pior do que dirigir camionete
e passar o sábado mudando canal de controle remoto de TV. Em suma, estamos
dando uma oportunidade muito boa para os nossos jovens. O futebol é uma
linguagem universal de milhões de crianças no mundo. Penso que estes jogos no América não são um
privilégio das nossas crianças, mas sim um direito fundamental delas. O denominador comum
é a bola lá na quadra do América, o respeito, o aprendizado, um lugar no qual
os meninos brincam numa quadra ao invés de brincar nas ruas e locais
abandonados. Isto é bom. A dedicação é cada vez maior talvez, mirando-se em
Neymares.
Na etapa de crescimento, as crianças desenvolvem
condições ideais para treinar habilidade. A partir dos 5 anos de idade, a
maioria das crianças está preparada para dar seus primeiro passos no futebol.
Adaptam-se aos movimentos e podem apresentar melhor coordenação. Bem controlada
e adequada como está esta preparação no Formigão,
este esporte pode contribuir com grandes benefícios
para nossos pequeninos: aumento da potência muscular das pernas, melhora da
capacidade cardiovascular, o estímulo da coordenação motora, a visão
periférica, melhora
da capacidade cardiorrespiratória, do tônus, do equilíbrio, da agilidade, da
força, da velocidade; desenvolve habilidades psicomotoras como a lateralidade,
a percepção tátil, auditiva e visual, a noção espacial, temporal e de ritmo, a sociabilidade e a autoconfiança,
A criança aprimora a inteligência, a memória e a
disciplina. Este esporte pode levar nossos filhos e netos ao pódio, levá-los a
entender que na vida há perdas e ganhos, vai entender que tem que ser menos
egoísta e mais perseverante, mais dedicado. Este esporte é um aliado dos pais
na educação de seus filhos. É mole? Além
disso, o futebol sociabiliza as crianças,
e as insere no gratificante trabalho em equipe. Alguns psicólogos afirmam que o
futebol é uma boa ferramenta para afastar os mais jovens das tentações das
drogas, da violência e do álcool.
Penso que dentro de pouco tempo o rio-pombense não se
manterá resistente aos encantos deste jogo
Capoeira 22.10.20123
Por que levei meu neto Fabinho (6 anos)
para jogar Capoeira no América? Porque a Capoeira ensina obediência e
disciplina, desenvolve
valores relacionados à justiça, bom
senso, colaboração, respeito, entre outros, além de ajudar no
porte físico. Seu corpo aprende a necessidade de agir, o equilíbrio, assim como
as noções de espaço, tempo, ritmo, mas não é só o
corpo que leva vantagens. O lado emocional também ganha muito com a capoeira, principalmente
porque ela ajuda a liberar a agressividade, ainda que o esporte não estimule a
violência. Além disso, é um meio excepcional de desenvolver a criatividade e o
autocontrole. Tudo isso com instrutores: o Graduado Marquinho e as duas belas
monitoras Mayra e Rosana. Todos esbanjam
sabedoria e dignidade.
Os participantes: Erik Lamas, Gustavo Gomes,Gabriel
de Oliveira, Gabriela de Amorin, Gabriel Bomtempo, Gabriel Teixeira, Gustavo
Campos, Gabriel Machado, Maycon Araújo, Richard Pinto, Renan Gomes, Reiges
Oliveira, Romerito Costa, Clara Ronzani,
Diogo Ferreira, Dione Coelho, João Gabriel, Joseph Costa, Júlia Lopes,
José Corrêa, Vinícius Vaz, Victor Reis, Ailton Dias, Estéfani Olmi, Hugo
Canala, Tiago Venâncio, Sabina Lopes, Victor Olmi, Heitor Dias, Lara Reis, Luís
Guilherme Freitas e Lucas.
A Capoeira é uma expressão cultural brasileira que mistura arte-marcial, esporte, cultura popular e música. Meu neto Fabinho tem musicalidade e expressão
corporal, elementos essenciais na capoeira e é acrobático apesar dos seus 5
anos. Lá no América a meninada está aprendendo a tocar os instrumentos e o
bater palmas. Acho isso muito importante.
Hoje em dia, a capoeira se tornou não apenas uma arte ou um aspecto
cultural, mas uma verdadeira exportadora da cultura brasileira para o exterior. Isto
por si só já justificava meu neto no América.
Na capoeira a
malandragem está sempre presente. A ginga
evoluiu até se tornar uma estratégia de combate. Temos a roda de capoeira,
o apelido, a música, o batizado, as canções, a dança e os golpes.
Atualmente
a Capoeira é patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e fonte de orgulho para o nosso povo.
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