terça-feira, 19 de novembro de 2013

- Nossos pequeninos no América



              Nossos pequeninos no América
                                                                                                                          12.05.2013                                                                                                                                                                                                     
Futebol de Salão – Futsal


Pequena história

O Futebol de Salão é, praticamente, o futebol adaptado para prática em uma quadra esportiva por times de apenas 5 jogadores. Esse esporte cativa e impressiona pela sua grandeza, por isso é o mais praticado do Brasil, superando o futebol de campo que ainda assim é o mais popular. No meu tempo, esse esporte inventado pelos Uruguaios por volta de 1934, tomou vida no Brasil logo no começo e posteriormente em toda a América do Sul e agora em todo o mundo. Era regulamentado pela  Federação Internacional de Futebol de Salão ou futsal de quadra conhecida como futebol de salão-FIFUSA, posteriormente assumido e regulamentado, também, pela FIFA. Hoje o termo Futsal denomina a prática do esporte nas duas versões. A respeito das divergências históricas, futebol de salão e futsal são tecnicamente o mesmo esporte. As regras ao longo do tempo são constantemente alteradas, inclusive o tamanho do campo e da bola e  seu peso. Adquiriu maior semelhança com o futebol de campo e ganhou maior dinâmica com novas regras que o tornaram mais ágil como o goleiro linha, por exemplo. Dos 10 campeonatos mundiais o Brasil venceu sete nos tempos do Manoel Tobias, o craque artilheiro e do Falcão malabarista não menos artilheiro. A Espanha teve duas vitórias e o Paraguai uma. A FIFUSA organizou os três primeiros campeonatos mundiais e os restantes, a FIFA.

A "bola pesada" acabou por se tornar uma das mais interessantes características originais do futebol de salão. Em 1957 surgiu a primeira iniciativa de se uniformizarem as regras do esporte, através da criação do Conselho Técnico de Assessores de Futebol de Salão, por Sylvio Pacheco, então presidente da Confederação Brasileira de Desportes (CBD). Em 1959 eu me mudei para Belo Horizonte e cheguei a praticar o esporte no time titular do CRUZEIRO disputando o Campeonato Mineiro. Não valia gol de dentro da área, não valia gool de cabeça, a bola não poderia ser arremessada pelo goleiro além do seu campo, não havia o goleiro linha, situação  alterada para melhor - recentemente pela FIFA - etc. etc.. O esporte rapidamente adquiria crescente popularidade em todo o país. Aí me mudei para Rio Pomba e vim trabalhar no Banco do Brasil onde me aposentei. Na época fomos campeões pelo América em um torneio regional. Nosso saudoso time: Marcinho sobrinho  da Carminha do Totõe Cassiano de 92 anos que ainda toca sanfona na nossa Feira Musical (aqui é o Cassiano Quesivira), Jarbinhas do Sô Lino Serpa, Henrique (do Sr. Abelardo), Antônio Fábio, Franklin do Dr. Zé Reis, Wanderlei Arantes e Zé Henrique dentista. Posteriomente continuamos com o time do Banco do Brasil: Wálter Coutinho, Casé, Hervé, Antônio Fábio, Chico Caiafa, Damião de Paula, Mauríco Senra e o Luís Gonzaga. Nosso time era muito bom e não perdíamos fácil não. Bons tempos aqueles!
Agora, nossos pequeninos do futsal do Amèrica:

Atletas da manhã: Sub 6: Fabinho Quintão (meu neto), Gabriel Gonçalves,  Emanuel Nunes, Thiago Gravina, João Pedro, Henrique Castro, Murilo, Miguel Lavorato, Eduardo Reis, Euler Barreto, Yudi Bomtempo, João Vitor, Kauan, Romeu Neto, Heitor da Mota. Sub l0 e 12: Luís Paulo, João Vitor, Eduardo, Denis Magno, Elói Grossi, Diogo, Juan Trajano, Matheus Nascimento.

Atletas da tarde Sub 12 e sub 10: Aiko Bomtempo, Luís Eduardo Malta, Hélder Júnior, Henrique Vidigal, Pedro Araújo, Pedro Costa, Rafael Santini, Richeli, Daniel Júnior, Talbert Salgado, Vitor Araújo, Vitor Silveira, Vitor Gomes, João Carlos, João Lucas Gonçalves, João Pedro, Matheus Vilela, Alex Abida, Juan Carlos, Jean Ferreira, Alonso Dalmoro, Fernando Dalmoro, Diogo Rodrigues, Matheus Rodrigues, Renan Franco, Eduardo Majeste, Caetano Ferreira, Caio Fófano, Gustavo Canônico, Hugo Ferreira, Igor do Carmo, João Ivo, João Pedro Pacheco, Luís Felipe Assunção, Erick Faria,  Yuri Fernando, Tel, Davi, Wilson Demolinari, Jean Afonso, Rai, Igor Lima, Heitor, Luís Felipe, Arthur, Gustavo Campos, Brian, Rafael, Vitor da Costa, Vitor Líbero, Hugo Amaral, Eduardo Andrade, Marco Polo e Rooney Soares.

Vejo, com alegria, agora uma nova safra de CRAQUES MIRINS-INFANTIS que estão sendo formados no AMÉRICA com a competente comissão técnica: Diego Ferreira,  Fábio Soares,  e Glawber. Estou de olho para saber se o trabalho vai continuar sendo desenvolvido de forma coerente com a faixa etária de maneira adequada, respeitando a individualidade das crianças, independentemente dos interesses do América e dos professores. Estamos atentos, também, a sinais de comportamento verbal (palavras e frases) e do comportamento não-verbal (gestos e movimentos) durante a preparação. Aprendi que essas crianças não devem competir com menos de 10 anos (salvo melhor juízo - smj) porque não têm ainda amadurecimento motor, entre outras coisas. Penso que está tudo nos conformes.

Toda quarta e sexta às 8 horas levo meu neto FABINHO (6 anos) para treinar. É uma satisfação e um orgulho muito grande pra mim. Nossos times de Futsal do América, sábado passado, ganharam de balaiada de três times de Barbacena. Não se encantar com o esporte é pior do que dirigir  camionete e passar o sábado mudando canal de controle remoto de TV. Em suma, estamos dando uma oportunidade muito boa para os nossos jovens. O futebol é uma linguagem universal de milhões de crianças no mundo. Penso que estes jogos no América não são um privilégio das nossas crianças, mas sim um direito fundamental delas. O denominador comum é a bola lá na quadra do América, o respeito, o aprendizado, um lugar no qual os meninos brincam numa quadra ao invés de brincar nas ruas e locais abandonados. Isto é bom. A dedicação é cada vez maior talvez, mirando-se em Neymares.

Na etapa de crescimento, as crianças desenvolvem condições ideais para treinar habilidade. A partir dos 5 anos de idade, a maioria das crianças está preparada para dar seus primeiro passos no futebol. Adaptam-se aos movimentos e podem apresentar melhor coordenação. Bem controlada e adequada como está esta preparação no Formigão, este esporte pode contribuir com grandes benefícios para nossos pequeninos: aumento da potência muscular das pernas, melhora da capacidade cardiovascular, o estímulo da coordenação motora, a visão periférica, melhora da capacidade cardiorrespiratória, do tônus, do equilíbrio, da agilidade, da força, da velocidade; desenvolve habilidades psicomotoras como a lateralidade, a percepção tátil, auditiva e visual, a noção espacial, temporal e de ritmo, a sociabilidade e a autoconfiança,

A criança aprimora a inteligência, a memória e a disciplina. Este esporte pode levar nossos filhos e netos ao pódio, levá-los a entender que na vida há perdas e ganhos, vai entender que tem que ser menos egoísta e mais perseverante, mais dedicado. Este esporte é um aliado dos pais na educação de seus filhos. É mole?   Além disso, o futebol sociabiliza as crianças, e as insere no gratificante trabalho em equipe. Alguns psicólogos afirmam que o futebol é uma boa ferramenta para afastar os mais jovens das tentações das drogas, da violência e do álcool.

Penso que dentro de pouco tempo o rio-pombense não se manterá resistente aos encantos deste jogo


Capoeira                                                   22.10.20123                                                                                                                                                          


Por que levei meu neto Fabinho (6 anos) para jogar Capoeira no América? Porque a Capoeira ensina obediência e disciplina, desenvolve valores relacionados à justiça, bom senso, colaboração, respeito, entre outros, além de ajudar no porte físico. Seu corpo aprende a necessidade de agir, o equilíbrio, assim como as noções de espaço, tempo, ritmo, mas não é só o corpo que leva vantagens. O lado emocional também ganha muito com a capoeira, principalmente porque ela ajuda a liberar a agressividade, ainda que o esporte não estimule a violência. Além disso, é um meio excepcional de desenvolver a criatividade e o autocontrole. Tudo isso com instrutores: o Graduado Marquinho e as duas belas monitoras Mayra e Rosana. Todos  esbanjam sabedoria e  dignidade.

Os participantes: Erik Lamas, Gustavo Gomes,Gabriel de Oliveira, Gabriela de Amorin, Gabriel Bomtempo, Gabriel Teixeira, Gustavo Campos, Gabriel Machado, Maycon Araújo, Richard Pinto, Renan Gomes, Reiges Oliveira, Romerito Costa, Clara Ronzani,  Diogo Ferreira, Dione Coelho, João Gabriel, Joseph Costa, Júlia Lopes, José Corrêa, Vinícius Vaz, Victor Reis, Ailton Dias, Estéfani Olmi, Hugo Canala, Tiago Venâncio, Sabina Lopes, Victor Olmi, Heitor Dias, Lara Reis, Luís Guilherme Freitas e Lucas.
A Capoeira é uma  expressão cultural brasileira que mistura arte-marcial, esporte, cultura popular e música. Meu neto Fabinho tem musicalidade e expressão corporal, elementos essenciais na capoeira e é acrobático apesar dos seus 5 anos. Lá no América a meninada está aprendendo a tocar os instrumentos e o bater palmas. Acho isso muito importante.

Hoje em dia, a capoeira se tornou não apenas uma arte ou um aspecto cultural, mas uma verdadeira exportadora da cultura brasileira para o exterior. Isto por si só já justificava meu neto no América.

Na capoeira a malandragem está sempre presente. A ginga evoluiu até se tornar uma estratégia de combate. Temos a roda de capoeira, o apelido, a música, o batizado, as canções, a dança e os golpes.

Atualmente a Capoeira é patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e fonte de orgulho para o nosso povo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário