O que mais me emociona nessa copa é a
alegria das torcidas, um congraçamento que me emociona a cada instante. A
vitória e a derrota que fazem parte do resultado natural tem sido uma
oportunidade única de interação entre todos os povos de todas as línguas. É a
oportunidade de cada um ver no outro a possibilidade da concórdia, da harmonia,
da pacificação e complemento de si mesmo
Tenho
visto um mar de gente de tradições culturais tão diversas, o choque cosmopolita
abre-lhe horizontes muito mais amplos, reforçando a capacidade inata de cada um
dos nossos estádios de absorver o novo e dar-lhe significado próprio.
Mas
a recíproca não é menos verdadeira. Tenho observado na TV as demonstrações de
encantamento relatadas pelos visitantes impactados pela dimensão cultural e
humana do evento. Nossa terra lhes reservou boas surpresas, a começar pelas
belezas naturais, a alegria e a hospitalidade do nosso povo.
A
visita do papa João Paulo II, em 1980 já atraíra os olhares do mundo para nossa
terra, mas agora a visão é muito mais completa muito mais ampla.
Se o
mundo está encarando a Copa como uma oportunidade privilegiada para a
demonstração dos valores positivos da emulação sadia, do convívio, do
reconhecimento da dignidade comum de todos os povos e raças – e do gênero
humano como um todo -, por que não podemos nós, os brasileiros, fazer o mesmo,
unindo o Brasil em torno desse belo espetáculo lúdico, deixando as diferenças
político-partidárias para seu espaço próprio?
Tudo
isso, pra mim já é uma vitória.
Sábado
vamos superar o Chile em Belo Horizonte e nos prepararmos pra as Quartas de
Final e e viva a Seleção.
O lado positivo existe sempre, mesmo
quando não conseguimos enxergá-lo.
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