a
Aracaju
Saímos da
Rodoviária de Rio Pomba MG, com destino ao Aeroporto Tom Jobim. Chegamos às
6:30 h e embarcamos em voo direto da Gool às 9 h para Aracaju (2 horas de voo).
Aracaju não tem horário de verão, o fuso horário foi de 1 hora. Chegamos ao
Aquárius Praia Hotel e fomos dormir porque ninguém é de ferro.
A capital Sergipana
reúne história, beleza, cultura e diversos pontos turísticos. Além de ser muito
limpa e bem arborizada, a cidade está entre os destinos do Brasil mais
procurados pelos turistas. Centenas de prédios muito bonitos de 10, 15 e 20
andares onde a limpeza e a beleza imperam. Rica em paisagens naturais e pontos
turísticos que fascinam os visitantes vindos do mundo inteiro. Seu povo é
educado e muito receptivo e foi o ponto certo para nós que buscávamos praia e
água de coco, além de cultura e conhecimento, mas nossos adjetivos foram muito
além e é isso que você verá nesta crônica.
O
nome vem do idioma tupi e é a junção dos termos gûyrá (“pássaro”) e akaîu
(“caju”), que significa, “caju de pássaros”. Já tínhamos notícias que essa
cidade é tida como a de menor desigualdade do nordeste brasileiro e também como
a de melhor qualidade de saúde. Aqui as pessoas costumam exercitar hábitos de
vida mais saudáveis, fumam menos que em outras cidades e praticam mais
atividade física, um bom exemplo são as ciclovias espalhadas pela cidade. Tudo
isso já nos encantou.
Um
dos principais cartões postais de Aracaju é a Orla de Atalaia, onde ficamos hospedados no
Aquárius Praia Hotel (4 estrelas) que possui 6km de extensão. Bastante
arborizada e com uma excelente infraestrutura, com iluminação, bares,
restaurantes, equipamentos de ginástica, banheiros, quadras poliesportivas e
ciclovia. Em frente ao nosso hotel localiza-se o Oceanário que acho que deveria se chamar de “Tartarugário” porque o que tem mesmo é tartaruga. Foi construído e é mantido e administrado pela Fundação
Pró-Tamar, através da coordenação regional do Projeto Tamar em Sergipe. Tem
área construída de 1.700 m², na forma de uma tartaruga gigante, com a cobertura
em eucalipto e piaçava. É um dos atrativos turísticos de Aracaju, destacando-se
na moderna e revitalizada Orla de Atalaia, entre espelhos d’água com pontes,
calçadão, ciclovia e espaço para exposições, shows e esportes aquáticos. Para nós, no entanto, que vimos o Oceanário das Bahamas (2 km por cima e
por debaixo da terra) e o melhor da Europa: o de Lisboa, não vai se encantar
fácilmente com outros.
Do nosso hotel a gente ia a pé até o
Centro Cultural e Arte onde
compramos alguns artesanatos. No final da Praia de Atalaia, na Avenida Santos
Dumont onde à noite se transformava em pista de corrida, está a Passarela do Caranguejo,
que reúne diversos bares e restaurantes que oferecem todo o sabor da
gastronomia aracajuense, marcada pelo seu principal prato, o caranguejo (vide
foto), além de outros pratos regionais como a carne de sol, pirão de leite e
outros frutos do mar.
Aracaju é terra dos coqueirais, manguezais,
praias e muito sol, é também a terra do forró, do baião e das festas juninas,
que retratam o regionalismo do Estado. Festas como o Pré Caju, que antecede
todos os anos o carnaval e o Forró Caju, que acontece na segunda quinzena do
mês de junho, marcam o calendário de festividades de Aracaju e atraem milhares
de visitantes.
Outros pontos
turísticos da cidade que visitamos foram: Centro
Histórico – marcado pelos casarões antigos e o Mercado Municipal. Quando vou a um lugar assim, não deixo de
visitar seu Mercado Municipal. Isso
é uma tarefa obrigatória para quem quer de fato conhecer qualquer cidade. Já
fui até fiscal do Mercado Central de BH, visitei o Mercando Central de
Fortaleza (uma maravilha), o de Porto Alegre o de Natal e agora esse de
Aracaju. No mercado você encontra de tudo, desde os mais variados tipos de
pimenta e frutas a um elaborado artesanato local, que por sinal é lindo. Os
preços também variam, por isso é importante primeiro caminhar, desbravar o
lugar e só depois efetuar as compras.
Demos um pulinho
até as cidades históricas de Laranjeiras e São Cristóvão e logo em seguida a Colina
de Santo Antônio de onde se avista, do alto, grande parte da cidade. De lá
fomos até o Teleférico que está
situado no Parque de onde foi possível ter, também, uma visão privilegiada da
cidade, mas principalmente dos animais do zoológico que o parque também abriga
em meio a mata Atlântica de onde vimos por cima.
Como disse: não se descreve
Aracaju numa canetada. Já falamos do Cânion do São Francisco, de Mangue Seco do
Parque dos Falcões e agora
propriamente da capital onde o que não falta é diversão e lazer. Por
isso fomos conhecer suas belas e
fascinantes praias e pontos turísticos como a Praia do Saco com água morna, areia bem fina, ornamentada por um belo
coqueiral, Croa do Goré bela ilha
com bancos de areia branca (Goré é aquele mini caranguejo que se enfia debaixo
da terra quando andamos pelo mangue. Praia
do Robalo uma das praias mais badaladas da região, com várias opções de
barracas e restaurantes e Praia de
Aruana. As praias de lá têm uma grande extensão de areia até chegar à água.
O Museu da Gente
Sergipana merece um destaque especial. Foi projetado por Marcello Dantas, o mesmo
que projetou o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo. O acervo do Museu da
Gente Sergipana guarda obras que mostra de forma eternizada a cultura e os costumes
dessa terra maravilhosa “aonde o sol vem trazer todas as manhãs a sua bela face e resiste
quase que constantemente em trocar de posto com a lua”. A arquitetura do Museu
é belíssima (vide fotos). Foi inaugurado em 26.novembro.2001. É um museu
tecnológico voltado para expor o acervo do patrimônio Cultural material e
imaterial do Estado de Sergipe. Vale a pena visitar.
Para fechar com chave de ouro, fomos
convidados para almoçar no domingo por um casal, ela “Rita” irmã da Ivanilde
esposa do Pedro Quintão (Cubatão) irmão da minha esposa e ele “Carlinhos”, sergipanos
da Gema e muito simpáticos. O local escolhido foi o Restaurante NEW HAKATA na Av.
Beira Mar – Bairro 13 de Julho. Restaurante com atendimento e serviços de
primeira com educação, simpatia e postura, sabor e aparência de peixe grelhado,
purê de batatas e salada comparáveis aos dos melhores do ramo, higiene
impecável, preço desconhecido: ele pagou a conta.
Fonte: Nosso pessoal da excursão e Wikipédia,
a enciclopédia livre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário