quarta-feira, 9 de julho de 2014

Foi uma dor hexagerada, o maior vexame!

Alemanha 7 X 1 Brasil
                                     Antônio Fábio – 08.07.2014

                                 Sem correção (estou atordoado)

Crédito da foto: Alexandre Battibugli

O Brasil apagou, com essa derrota, o vexame da Espanha.
Início da autópsia: erramos na escalação - anotei a placa, já havia descrito que necessitávamos de coalhar o meio de campo, deu um branco de 10 minutos que nos custaram 4 gols, 12 anos e 43 jogos sem perder no Brasil. A maior goleada da Alemanha em mundiais foi 8 X O na Arábia Saudita. Essa é Copa dos gols. Ao invés de subirmos mais um degrau caímos escada abaixo. O que mais me entristeceu foi ver essas crianças chorando. Vão se lembrar disso por toda a vida, assim como me lembrei da nossa derrota para o Uruguai no dia 16 de julho de 1950, dia do meu aniversário. O maior culpado por tudo isso foi o Chile que ao invés de chutar na trave deveria ter feito o gol que nos aliviaria de todo esse vexame. Vamos aprender com os erros e  um dia  agradecer aos alemães por nos ensinarem a competir com dignidade e jogar enfrentando cada adversário com o regulamento debaixo de braço,  com Planos B. Viver do passado não nos dignifica no futuro. É como disse Nélson Rodrigues: "Em futebol, o pior cego é o que só vê a bola.
" Penso que o Bernard só serviria para jogar conosco nas peladas do Pombense com queda de 5, ou de 6 ou de 7. Acho que poderia parar o jogo e passar os jogadores de um time pro outro e vice-versa. As equipes estavam muito  descomparadas e deveríamos equilibrar a pelada. As vaias à nossa presidente e ao Fred ouvi alto e bom som e me entristeci. Vi um time com uma ótima estratégia e o

outro não. Necessitamos de academias de futebol nos clubes a fim de criamos novos talentos. Nossa reestruturação é imprescindível.
A Alemanha, agora é a que mais fez gols nas Copas. O Close superou o Ronaldo em maior número de gols 16 a 15. Espero que eles não nos alcancem no Penta. Não sei qual foi o pior desastre em BH: se a queda do viaduto ou nossa derrota vexamosa.
 Lembro-me do Barbosa de 50, do Zico pelo pênalti perdido, do Dunga virando “era”, do Roberto Carlos arrumando meião enquanto Henry marcava nossa desclassificação, do Júlio César errando um soco contra a Holanda em 2010. Eles estavam lá dando a cara a tapa, foram soldados em uma guerra imprevisível. Nosso futebol sempre criou nossos heróis e nossos vilões, mas dar nome às derrotas é injusto. Essa Copa está sendo a dos gols, das pressões das emoções incontidas, amargas e azedas.
 Perdemos de uma seleção infinitamente melhor que a nossa, fria, talentosa e senhora de si. Se for para perder, que fosse agora. Imaginem um novo  Maracanazo, seria pior! Nossa seleção foi até onde pôde com esse técnico e esses jogadores que teve a aprovação de todos.
Essa Alemanha admirável já é a campeã da simpatia, da credibilidade, da organização mesmo antes da decisão.   
Nosso jogo virou pó em 6 minutos com a mesma velocidade que as lágrimas jorraram de torcedores incrédulos e estupefatos.
                                     Outras explicações aparecerão.



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