sábado, 12 de maio de 2012

- Disque cerveja enquanto é tempo

(Publicado no Imparcial de 30.03.2003 coluna Subsídio)




Uai! O que será que você quer dizer com isto? Quanto ao Disque Cerveja é só você ir, aqui em Rio Pomba, na esquina da Rua Dr. Queiroz com a subida para a Pça. Da Igreja do Rosário e verá. Mas...cuidado, a esquina é perigosa, daí o título da matéria, ou seja, enquanto não lhe acontecer nada você tem possibilidade de pedir a sua geladinha. Não chega a ser um perigo como a iminente Guerra do Iraque (ridículo chamá-la de guerra, penso que o correto seria “invasão”), mas é um conforme aquele do trânsito que se instalou lá. Conversando com os funcionários e o proprietário, o jovem, visionário e próspero comerciante, o amigo Neilevan, confessaram-me que sempre estão preocupados com o problema que possa acontecer lá. Quem sobe não vê quem vai descer, muitos em alta velocidade. Sugeriram que a prefeitura colocasse no poste aviso de “cuidado/perigo/carga-descarga”. Um cavalete com placa de velocidade máxima para aquelas ocasiões poderia estar com eles, assim como aqueles cones amarelos de advertência. Sua firma se incumbiria de colocá-los lá por ocasião das cargas e descargas. Assim, o perigo poderia ser amenizado até solução definitiva, smj, evidentemente. Estamos para somar e não para dividir. È chegada a hora de enfrentar o problema, que já vem de longe, e tentar uma solução, nem que seja paliativa. Isso tudo até me faz lembrar do problema criado com a COTA de 30% de vagas garantidas aos negros nas universidades. Esse equívoco é a pior das discriminações. Pensamos que todos devam ser preparados, independentemente de raça, religião ou credo para disputarem o ingresso nas universidades. Assim, sem reservas de quaisquer espécies, todos, potencialmente preparados, competirão em igualdade de condições, prevalecendo, como limite, o saber. Por que isso agora? Porque vivemos na euforia de um tempo melhor. Sempre queremos melhorar, procurando soluções. Quem fica parado é poste. Apostamos na esperança. Publicamente, temos procurado fazer crônicas de modo interpretativo e isento, ou imparcial, como queiram. Procuramos descrever nossas observações mostrando nossas posições independentes e semeando pílulas nutritivas, para muitos, corajosas, mas para nós, desassombrada e com intuição de antever fatos que possam causar problemas ao nosso semelhante. Infelizmente, como era de se esperar, nem sempre fomos compreendidos. Nosso modo de ser sempre foi assim. Às vezes pensamos: depois não digam que o jornal não alertou! Vamos aproveitar a oportunidade para falar uma coisa com a qual já estamos engasgados de longa data, qual seja: nossa admiração pela senadora Heloísa Helena, que com ética, coerência e coragem nos mostra um exemplo raro de defender as suas convicções sem ser seduzida pelas facilidades do poder. Raro porque vemos tantos (mulheres e homens) dizerem sim aos maiores absurdos em troca da fama e do dinheiro. Parabéns a todas as Heloísas do Brasil.

Desta vez, procurando ouvir a voz do povo, não vamos nos alongar mais. Queiram-me bem se compreendido e possível. Fechando a conversa que o espaço me obriga ficamos niiiisso. Até a próxima.

“Há dois tipos de pessoas: as que fazem as coisas e a que ficam com os louros. Procure ficar no primeiro grupo: há menos competição lá”.
                           (Indira Gandhi, estadista)

NOTA DE 16.07.2010. Este problema e muitos outros foram sanados com a implantação de mão única em diversos locais em 2010.

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