sábado, 12 de maio de 2012

- Impedimento de acesso da Pça Min Odilon Braga para a Pça. Dr.Ultimo de Carvalho

                                   Publicado no jornal “O Imparcial”, 25 de maio de 2003.

Juro, caro leitor, que gostaria de tratar de outra coisa. De não voltar mais ao assunto, porém dezenas de pessoas me pediram para falar dele. Está causando problemas à população. O espaço é pequeno e os assuntos são vários. Uns para elogiar, a maioria. Outros, para apresentar sugestões e alternativas. Sabemos que qualquer tipo de melhoramento no trânsito deveria ocasionar um tipo de reação. É da natureza humana. É própria dos terráqueos. Concordamos que o trânsito da cidade melhorou sobremaneira, sensivelmente. Ficou conforme as sugestões do Subsídio, modéstia à parte. Basta olhar para a maravilha que se transformou a Av. Dr. José Neves, a Pça.do Baixio (possivelmente Getúlio Vargas/ não tem placa/ a Pça. que virou Sorvete “Sem Nome”), a Rua Cel. Antônio Pedro, a Dr. Dutra (não era nossa sugestão, mas damos a mão à palmatória... ficou melhor). Quem sai da Rua Tomé Borges (Rua de Trás), Rua Quírino Marini, está estacionado do lado do Hotel Regina, do amigo Tutuia, do lado do Banco Itaú e quer, por exemplo, ir ao escritório paroquial, à padaria Rosa Cristi, ao Fórum e adjacências, ao invés de atravessar a praça (l0 metros) tem que passar pela rua Tomé Borges (Rua de Trás) e Joviano Teixeira (quase sempre interditada com carros estacionados dos dois lados, mesmo com placa de proibição), ou passar pela Quintino Bocaiúva (Rua do Sindicato – estreita e às vezes inacessível), ou dar a volta pela Pça. Getúlio Vargas. Resumindo, tem que andar uns 1.600 metros ao invés de 10 metros, poluindo com monóxido de carbono, gastando-se gasolina à toa, tempo, ocasionando transtorno no trânsito. Tudo desnecessariamente, pois a cidade é pequena e o trânsito também. Não somos da filosofia de que: “se se pode facilitar, pra que complicar?”. São mais de 300 carros por dia, se contarmos os dos hóspedes do Hotel Regina, dos clientes do Banco do Brasil, do Banco Itaú, da Igreja e do Clube dos Trinta. Quando há casamento, então, e festas de 15 anos e bodas no Clube, esse número é muito maior. Às vezes fico pensando: na roça o próprio animal bovino e eqüino procura seu melhor caminho. Porque o homem-engenheiro que é racional não procura o dele? Tudo deveria ser direcionado para priorizar o ser humano, o cidadão, tanto dentro do veículo, como fora dele. O pedestre não pode parar no meio da praça mesmo, senão o carro pega. Não é verdade? O dia-a-dia nos tem mostrado que muita coisa deve ser mudada para melhorar ainda mais. De qualquer maneira, enquanto melhores soluções não forem colocadas em prática, devemos cumprir o nosso papel obedecendo às leis do trânsito. Há mais de 20 anos que temos pedido para se tirar a placa de estacionamento proibido da frente dos bancos. E não é que fomos atendidos? “Água mole em pedra dura...” Essa uma das razões de arriscarmos mais esta. Depois de tudo feito conforme foi feito, mudando completamente a cara de cidade para melhor, dando-nos orgulho rio-pombense. Você não acha que já é chegada a hora de aparar as arestas? Colocar os pingos nos is? Esse problema da praça é tão gritante e tão fácil de resolver!... Desafio você a ficar parado lá por algumas horas, e não ver que de cada 100 carros, pelo menos, 96 procuram o melhor caminho, ou seja: passar pela praça Dr. Ùltimo de Carvalho. O caminhão do lixo, os funcionários da prefeitura e diversos vereadores fazem isso também. Tenho fotos e filmagem. A solução é da competência da administração municipal conforme já provamos anteriormente. É viável e de acordo com a lei do trânsito. Estudamos o assunto e consultamos fontes competentes. Nesta praça ficou também um espaço desperdiçado (sem proveito útil) que poderia ser para estacionamento de motos e bicicletas, que não são poucas. Já era tempo. Mister seria colocar placas auto-explicativas em toda a cidade. A sinalização está precária e os sinais do chão (demarcações) necessitam ser pintados novamente, revigorados. Ficou bom demais para ser esquecido. Em frente ao Jorge Assad a chuva e a falta de conservação mudou a preferência de direção. Isto é um perigo... Veja e comprove. É muito fácil de resolver. É só pedir ao competente Crispim que ele passa mais uma demão de tinta nesse local e em todos os que forem necessários. Quem de fora entra aqui não sabe para que lado é a Delegacia, a Prefeitura, O Distrito Industrial, o Parque de Exposições, os Bairros, o Hospital, qual direção tomar para se ir para a Rodoviária, para Barbacena, Belo Horizonte, Ubá, Juiz de Fora. De qualquer maneira, estamos vendo o dinheiro do povo investido em diversos lugares da nossa Cidade Sedução. Levando em consideração que um dos testes da democracia é a liberdade de crítica e que a verdade pode magoar, mas não é injusta e nem deixa feridas, temos esperanças de soluções. Parabéns para todos aqueles que são honestos, como se isto não fosse uma obrigação, mas é a realidade. Ah! Ruy Barbosa!
Enfim, notícias do Saddam: está pra lá de Bagdá.

“O tempo, às vezes, tarda em dar razão a quem a tem; mas acaba por dá-la”.(Jesus Urtega)

NOTA - Todos esses problemas acima enumerados foram solucionados agora em 2010/2011. (7/8 anos depois).

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