domingo, 13 de maio de 2012

- O IMPARCIAL, Patrimônio Cultural da cidade

Publicado na minha coluna “Subsídio” do jornal “O Imparcial” em 19 de maio de 2002.


      QUANDO comecei a escrever sobre esses assuntos que tenho normalmente abordado, nossa diretora e amiga Carmen Lúcia me disse que me preparasse para as incompreensões e toda sorte de divergência. Bom! Como bom democrata, estamos aí. Lícito supor então, que o mar não seria só de rosas... Não tenho pretensão de agradar a todos. Penso que, assim como o passe é o gesto mais fraterno do futebol, as ideias, o alerta, as críticas construtivas com soluções apresentadas e a busca delas, também o seriam para todos nossos munícipes.
      Um dia desses, encontrei um amigo meu de infância e marcamos um encontro para colocarmos as fofocas em dia. Ele disse que lê minhas matérias, fez-me alguns elogios, mas acho mesmo que ele queria era brincar comigo. Morder e soprar, jogar confetes e alfinetes com a mesma língua afiada e justa. Perder tempo em falar de temas de certos gêneros. A coragem de enfrentar outros desafios. Tudo falamos em menos de dois minutos. Disse-lhe que tenho consciência de meus limites. Sou amador na arte de escrever (amador significa: “aquele que faz o que ama”). O fascínio dos temas e o incentivo dos leitores e amigos não me deixam parar. Jamais pegaria um grão de areia, um barbante e transformaria esses temas em obra literária, assim também um latido, um gorjeio em poética reflexão, como faz o amigo Santão em suas crônicas, desde a época do Ginásio. Que o diga o admirável ser humano, exemplo de vida e hombridade, o amigo Prof. Wilson. Como diz o ditado, atrás de grandes homens, grandes mulheres. Aquele meu amigo de infância despediu-se de mim perguntando sobre O IMPARCIAL. Leia e veja aí a resposta em poucas palavras: não tenho gostado nada do que tenho visto e ouvido do administrador de empresas Leandro e sua mãe Carmen Lúcia. Assusta-me. É preciso saber que os diretores do jornal vivem de outras rendas, e não são, portanto, dependentes dele. Dependentes dele somos todos nós, e não é justo que só os diretores arquem com o prejuízo. Este 5º Jornal do país, que nos enche de orgulho, há muito tempo já pertence a uma família maior: a riopombense. Sobreviver só de idealismo, abnegação e história é exigir demais, principalmente para os mais jovens.
      Vamos à luta. Vamos procurar subsídio e soluções onde quer que estejam. Passamos a bola para os nossos políticos e entendidos do assunto. Fica aqui também o nosso alerta. O nosso cronista-maior, o Santão, e o não menos amigo Roberto Nogueira já viram isso. “Cem Anos-Luz”, que maravilha! Que pena, o espaço é pouco. Tomara que não precisemos continuar com o assunto, por solução. Vamos às...

                          Rapidinhas
• PREPAREM-SE para madrugar:
03/jun./2002: Brasil x Turquia (6h Brasília);
08/jun./2002: Brasil x China (8h30);
13/jun./2002: Brasil x Costa Rica (3h30).
• BANCO DO POVO: Uma realidade em Rio Pomba. Parabéns, Sr. prefeito Giovani Baía.
• ILUMINAÇÃO PÚBLICA: A implantação da luz a vapor de sódio reforça de modo contundente o aspecto paisagístico da cidade. Quem aqui chega à noite, de cara, tem muito boa impressão e se sente confortado e seguro. Parabéns, novamente.
• CONVÊNIO de cooperação mútua com a Sociedade Musical Sta. Cecília. Parabéns, Sr. Prefeito e ao amigo Romeu Canônico.
• RECUPERAÇÃO asfáltica de ruas da cidade. Está sendo a melhor, a mais bem feita e a mais completa dos últimos anos.
• LICENÇA PARA MATAR. HOMEM DE BEM. Boa notícia para os assassinos: Guilherme de Pádua e Paula Thomas já poderão ser considerados pessoas de bem. Registramos aqui nosso repúdio e descontentamento ao Tribunal de Justiça e a esse exemplo de indignidade e direito de matar pela primeira vez. Penso que essa Lei deva ter sido feita por malfeitor. Um terço da pena e sua extinção e indulto, mesmo que o assassino tenha praticado com requinte de brutalidade, perversão e covardia. Certamente essa Lei não teve o objetivo de coibir o impulso criminoso e sim o direito a um homicídio. Como explicar que o crime não compensa e a honra aos vilões? Por essas e outras foi que parei com minha faculdade de direito. É a Lei e JUSTIÇA CEGA. Êta Código Penal!!!
NOTA de 17.02.2012 – O Imparcial passou a quinzenal e a situação encontra-se estável graças, principalmente, à sua Diretora Carmen Lúcia.

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