sexta-feira, 18 de maio de 2012

- ÚLTIMA RUA DO MUTIRÃO

                                           (Crônica publicada em 07.09.2003 no jornal O Imparcial)

      Transcrição de uma das minhas “Rapidinhas” da crônica “Avenida Dr. José Neves – Estacionamento” que saiu no O IMPARCIAL de 13.JAN.2002: “CALÇAMENTO NA ÚLTIMA RUA DO MUTIRÃO: o trecho é de aproximadamente 10 X 6 metros. Trata-se do entroncamento das ruas Antônio Serafim de Paiva e da sua Sem Nome (não é sorvete não) que vai para a torre da Telefonia Celular. As chuvas e um desaterro no local estão causando o maior tumulto. Já são mais de 10 anos de promessas e nada. Agora vai. Respeito é bom e a gente gosta”.
      Os moradores daquele bairro pobre e sofrido, e em especial daquela rua, pediram-me para voltar à carga, uma vez que já se passou mais de um ano e meio daquele alerta e até hoje nada. Este assunto de finalidade social, prática e que envolve pouca verba será tratado pela última vez, espero. O tema da matéria da ocasião foi a Av.Dr.José Neves, que ficou conforme nossa sugestão e quem tem dado orgulho a qualquer rio-pombense. Conforme já demonstrei em outras ocasiões, sou um esperançoso profissional, um otimista de nascença e um observador observando. Vejam que quando saiu a crônica: “O Estreito da Água Limpa” o problema já havia sido resolvido, porque esta administração não está dormindo no ponto. Só espero que tudo tenha seu curso e solução dentro da normalidade democrática, sem preconceitos e invejas por qualquer audiência, vez que, a briga pela audiência é tão séria, que no mês passado Silvio Santos falou que iria morrer e o Roberto Marinho foi lá e morreu primeiro. PT saudações.
                                 R A P I DI N H A S
• Assassinaram a paz. A morte do funcionário da ONU, com status de diplomata, o brasileiro, mártir da paz, Sérgio Vieira de Melo, resultada dos terrorismos religioso e econômico, que busca a paz pela via da violência, deixou-nos a nós, brasileiros, tristes, mesmo os que não o conheciam, e nunca ouviram falar dele. Uma mistura de dor e orgulho explodiu dentro do nosso peito, tão vazio de emoções patrióticas.
• Educação. Até hoje não foi tratada como prioridade do governo. Acho que tem sido vista como gasto e não como investimento pelos contadores que zelam pelos lucros dos banqueiros. Uma cegueira social. Onde falta escola sobra pobreza. Não há pior apagão do que o analfabetismo. Nem modalidade mais cruel de escravidão. Quem não sabe ler priva-se de condições mínimas para o exercício da cidadania... Torna-se dependente emocional. O país não tem como sonhar com o combate efetivo à miséria e seu cortejo de calamidades – a desnutrição, a mortalidade infantil, a violência que é filha da falta de oportunidades e de formação para o trabalho – enquanto não trouxer para a luz do analfabetismo os milhões de cegos sociais.

“Um raciocínio lógico leva você de A a B. Imaginação leva você a qualquer lugar que você quiser.”
                                                   (Albert. Einstein)

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