segunda-feira, 14 de maio de 2012

- PONTE DO MATADOURO NECESSITA DE URGENTES MELHORIAS E REPAROS

Publicado no jornal “O Imparcial”, 02 de dezembro de 2001.

A CIDADE DENTRO DA CIDADE (PONTE DO MATADOURO




Se possível, considere feito; se impossível agora, há de fazer-se num futuro bem próximo. Preferimos acreditar nestas premissas.
O problema. Como se pode ver pelas fotos, a ponte está trincada e
sofreu abalo na sua estrutura. O rio São Manoel virou córrego. No detalhe, pedestre sem a mínima segurança passando para bairro populoso. Em tempo – esclarecemos que foi objeto de observação nossa os problemas da ponte da Estação (rodovia Ubá/J. Fora, ponte de Silveirânia (500 metros antes do trevo), sobre o rio São Manoel e a ponte do Barão. Todas já tiveram seus problemas sanados em torno de 90%.

A solução. Além de resolver seus problemas estruturais, poderíamos (e isto acho muito fácil) fazer um acréscimo. Um pequeno passeio do lado de fora da ponte com 1,20 cm de cada lado. Essa idéia foi executada pelo Toninho Mota na ponte da rua João Marcelino (do Ginásio). Lembram-se? Lá, também, só passava um carro.


         Peço aos leitores que me perdoem por algumas falhas, pois tenho muito pouca experiência na arte de escrever. Em 1961, quando morava em BH e era Fiscal de Rendas – durante nove meses fiz alguns pequenos trabalhos para a “seção policial” do Jornal Última Hora, hoje Estado de Minas, e algumas pequenas entrevistas com artistas de cinema. Descobriram que eu era bastante entendido no assunto da Sétima Arte (O CINEMA), inventado por Lumière. Eu, Raimundo Mendes e o titular Getúlio, que servia também como intérprete, entrevistamos Janet Leigh e Tony Curtis, entre outros. Isso em 1961.
      Tendo passado no concurso do Banco do Brasil, tomei posse em fev/62. De lá pra cá, algumas poucas vezes escrevi no “O IMPARCIAL”: na época do Cruzeirinho e outras pequenas reportagens, como a da “ENCHETE DO MILÊNIO”. Aprendi muito no Cadastro do Banco do Brasil. Praticamente, era o escritor oficial do banco. Em 95, a frente da loja “ELEGANCE”, apresentamos na OVER POINT DANCETERIA nosso 21º desfile de modas: “O CINEMA NA PASSARELA”. A loja funcionava onde era exatamente o antigo CINE TEATRO BRASIL (o saudoso cinema do CHICO CANÔNICO) e estava fazendo um desfile onde era exatamente o antigo CINE TEATRO PROLAR. No desfile, lembramos Audrey Hepburn, Dóris Day, Kim Novak, Brigitte Bardot, Marlene Dietrich, Greta Garbo, Rita Hayworth, Grace Kelly, James Dean, Jane Fonda e a inesquecível MARILYN MONROE. Esse era o ano do centenário do cinema e nossa moda, também, foi buscar inspiração nos filmes de GLAUBER ROCHA e outros. Elegemos como musa da moda a atriz LEILA DINIZ e para expressar suas concepções de cinema, com frases e desenhos, os cineastas Carla Camurat, Norma Bengell, Walter Sales e Arnaldo Jabor, do qual sou fã incondicional. Essa prática de escrever os roteiros dos desfiles e apresentá-los e ensaiar os manequins, juntamente com a Fernandina e o Márlon (esposa e filho), me deram muitas alegrias e experiência.
      Até minha neta Marina, com 8 anos, já domina muito bem a gramática. Isso me animou a escrever, botar pra fora esta indomável e mutante língua. Alguém, dia destes, me perguntou: “Você acha que pode ser útil no que está fazendo?” “Mas claro que sim”, respondi-lhe. “Você acha que vai ser compreendido? Você acha que é Deus? Nem Ele foi compreendido”. Respondi-lhe: “Não sou Deus, mas sou filho Dele. Nem sou gramático, dicionarista e nem linguista. Minha pretensão é a de ser útil em pequenas reportagens, com assuntos e ideias que possam contribuir com aquilo que muitos não viram ou não observaram. Escrevo a respeito desses assuntos porque gosto, entendo e os leitores estão me estimulando de uma maneira que eu nunca poderia imaginar. Estou convicto de que todas as minhas propostas e idéias podem e devem ser executadas, porque temos um governo competente e imbuído dos melhores ideais e capaz. Queremos o bem-estar para todos e qualidade de vida para o nosso povo, tanto da cidade como do campo”.
                             Rapidinhas (11.11.2011)

• ISTO É BONN. A tentativa de levar etnias e grupos políticos afegãos a criar em BONN, na Alemanha, um conselho para supervisionar a transferência do poder para um governo de ampla representatividade.
• Até hoje, não consigo entender por que não existe nos aeroportos uma pista alternativa de espuma ou lama. Tem sempre avião pousando de barriga. O Garotinho agradeceria penhoradamente.
• Parabéns ao meu amigo Dr. Sylvio Mendonça. Ele não deixa a história morrer. Teremos sempre uma dívida de gratidão para com ele.
• PARAVRAS DA SIBIPIRUNA (PRIMA DO ANGICO): “Pô meu, você não sabe que eu não gosto de poda? Então porque me planta debaixo da rede elétrica? Ficaria contente no Cemitério. Lá ninguém reclama, poderia crescer livre e solta, eu e o angico. Não mancharia os carros, daria minhas flores e emprestava minha sombra aos visitantes.”
• PALAVRA DO OITI: “Êta paizão e elemento competente este Gilberto Quintão. Agora, até que enfim, posso continuar minha peregrinação pela cidade. De leve, estou na Avenida e na Péricles de Queiroz. A minha prima, e não menos competente, Fícus Americano, também poderia fazer parte deste time de rua.”

NOTA de 04.JAN.2012 – Vide solução na crônica “Ponte do Matadouro”. A ponte foi remodelada pelas duas última administrações municipais. O acréscimo para pedestre foi resolvido em 2011 conforme nossas sugestões. Foto de autor de 29.JAN.2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário