sexta-feira, 11 de maio de 2012

- GRAND CANYON



      Anna, esposa do meu filho Márlon nos deixou: Fernandina, Eu e os amigos Martha Baiana e Chico no Aeroporto Fort Lauderdale/Hollyood para embarcarmos para Las Vegas pela Delta Air Lines Fligth 2673. Durante o voo de 5 horas, lá pelas tantas, observei pela tela individual da minha poltrona: “Time de destinacion – hora estimada de chegada (5:45 – PM – atrasei 3 h no relógio em razão do fuso horário) – altitude - temperatura externa (-52 ° C) - velocidade de terra 804 km – distância percorrida (680 km). Iríamos desembarcar no McCarran International Airport de Las Vegas. Via na tela, seguindo, o mapa, que estávamos sobrevoando o Estado de Nevada, acima o Colorado seguindo-se o Novo México (Sta Fé), Texas (Oklaroma), Luisiânia, Nueva Orleans. Ainda vi Califórnia, Oregon, Washington. Aguardava-nos Las Vegas e suas luzes. Foi a descida mais colorida da minha vida. O Chico tenso. O trem de pouso abaixado. Velocidade reduzida. Reverso nos motores acionados. O som da frenagem... Rrrrrr! Que legal! Enfim 3.532 km marcava o computador. Chegamos! Ninguém bateu palmas como quando aterrissamos em Nova York.


      No dia seguinte partimos cedo para o Grand Canyon de ônibus e chegamos de volta às 9 h da noite. Na próxima irei de helicóptero. Passamos pela represa Hoover Dam, a 50 quilômetros da cidade. O local é uma maravilha da engenharia e foi construído em 1932 para gerar energia para a região. Continuamos. De repente viam-se no meio do deserto um McDonald, um Mall (pequenos shoppings), aldeias de índios. Lugarejos de duas pequenas ruas. Chegamos no Grand Canyon, um vale moldado pelo rio Colorado durante milhares de anos à medida que suas águas percorriam o leito. Chega a medir entre 6 e 29 km de largura e atinge profundidades de 1600 metros. Não sabiamos que iamos encontar um vento tão forte e frio. O ônibus, como tudo no país nos deixou, praticamente dentro de um pequeno shopping (explorado pelos índios). Compramos roupa de frio. O Grand Canyon é maravilhoso, conforme imaginava. Vide as fotos. Elas falam mais alto.

“Assim como o oceano só é belo com o luar/Assim como a canção só tem razão se se cantar/Assim como a nuvem só acontece se chover/Assim como o poeta só é grande se sofrer/Assim como viver sem ter amor não é viver/Não há você sem mim, e eu não existo sem você.”



(Eu não existo sem você – de Tom Jobim e Vinicius de Moraes)

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