sexta-feira, 11 de maio de 2012

- PORTUGAL É A EUROPA que o brasileiro pediu a Deus


      Foi muito legal desembarcar naquele trecho do continente onde se fala português e que abriga a cada esquina referências muito familiares para qualquer um de nós, como azulejos azuis nas fachadas das casas, as pracinhas, as igrejas.
      Fomos recepcionados no aeroporto pelo nosso nº 2 de além-mar, ora pois-pois. Trata-se do Eduardo, nosso filho querido que está trabalhando em Lisboa. Ficamos hospedados na residência de um português culto, simpático, de coração magnânimo. Trata-se do Tó, marido da Iramira do Dr. Wander. Ele nos levou a lugares maravilhosos, como Sintra, Óbidus, Fátima, Mosteiros etc. Estamos marcando um retorno, mas agora para ficar em hotel credenciado pela BANCORBRAS em Lisboa.
      Outro trunfo do lugar: a diversidade. Quem rodou, como eu, Fernandina, Eduardo, Márlon e Anna – a pé por horas, viaja no tempo, percebe outra natureza e outro modo de viver.
      As estradas, sem buraco, são muito melhores que as nossas, mas estão longe de ser iguais a muitas da França, Alemanha e Itália. Quanto ao transporte ferroviário deixa a desejar. Lá “comboio”, aqui “trem”. É ligada ao Metro, nosso Metrô como na França. Sempre desembarcávamos na Estação Oriente: parada mais próxima dos Pavilhões do Parque das Nações onde trabalham o Eduardo e meu sobrinho Vinicius (filho de minha irmã Marlene e meu cunhado Zé Budega). Tudo isso do lado do lendário rio Tejo. Monumentos de milênios recuperados com arrojo moderno. Aqui e ali, um aroma inconfundível de doces, salgados e aquela bacalhoada que degustamos todos os dias, não só pela excelência do sabor como do bolso. Todo dia um bairro a desvendar e um aprendizado novo de cultura e lazer. O Chiado, o Parque das Nações com o dedo moderno do arquiteto português Álvaro Siza. Bairro Alto endereço do agito desde os anos 80 com um comércio diferenciado. Belém enternece o brasileiro, afinal tudo o que se vê por ali diz respeito à época do descobrimento: a Torre de Belém, fortaleza que serviu de ponto de partida das caravelas, o Mosteiro dos Jerônimos – arquitetura iniciada em 1501 financiada pelo comércio de especiarias. o Centro Cultural de Belém na Praça do Império. O Eduardo trabalha ali na região de vez em quando. Parque das nações, Bairro de Belém.

Palavras que voltam à mente trazidas pelos ventos da saudade/E/Que ecoam em nossos corações/De repente um perfume no ar/Que entra na alma e faz sonhar.

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