segunda-feira, 16 de agosto de 2010

- Chuvas causam transtorno em Rio Pomba

   CHUVAS CAUSAM TRANSTORNO EM RIO POMBA
              (04.JAN.2009)      

             Depois de longo e tenebroso inverno volto às paginas deste jornal, convocado que fui, por nossa Diretora Carmen Lúcia para falar sobre o transtorno que as últimas chuvas têm causado à nossa cidade. Ponderei, para não me declinar do convite, que quando paramos de dizer coisas que importam aos nossos semelhantes, nossa vida perde um pouco do sentido.
           Acho salutar e estimulante a manifestação popular nos problemas do município. Quando expressados com isenção e liberdade além de ter força de cidadania é democrático e patriótico. Escrevendo uma reportagem para jornal o colunista tem que tomar posição, criticar, elogiar, opinar. Ter idéias próprias, independentes. Colunista é pra isto. Desfruta, mais do que um cidadão comum, do privilégio constitucional do exercício pleno da liberdade de expressão e da livre manifestação do pensamento. Enquanto para o cidadão em geral essa garantia constitucional é um direito, para o colunista ou jornalista, como queiram, é um dever.

          Esta reportagem está dividida em três partes: 1ª - Rua Gerardo Marini (Rua da Rodoviária), onde de fato, aconteceu um problema maior, 2ª - Vila Araújo, onde de fato, está prestes a acontecer o pior e 3ª - Rosa Mística, mas antes vamos a umas...

Rapidinhas

1 – QUEDA DE ENERGIA ELÉTRICA – Desde meu tempo de grupo escolar, ginásio, científico e trabalho no Bando do Brasil que a gente já brincava que quando cachorro mijava no poste a luz desligava em Rio Pomba, pois bem: isto continua acontecendo! Pasmem!

2 – ZONA RURAL também sofreu com deslizamentos de terras e quedas de barreiras em todo o município. Temos notícias de que logo depois do Distrito Industrial caiu um grande barreira impedindo o acesso para os Bomtempos e Candongas.

3 – Escrevemos uma reportagem “Primeira enchente do século XXI” (Imparcial 26.01.2003), naquela ocasião já alertávamos a comunidade de que construir em local inadequado (domicílio do rio) seria altamente perigoso. Na ocasião até numeramos nossas maiores enchentes. EM 1982 não atingiu a Várzea da Estação. Foi o Córrego do Tejuco e o rio Formoso. EM 1979 aconteceu aquela que pensávamos ser a última do milênio porque já faziam 14 anos que o problema não se repetia. O governo chegou até a dinamitar a cachoeira de Passa-Cinco, rebaixando o seu nível em, aproximadamente, 3 metros. A história se incumbiu de mostrar que aquele procedimento não foi feliz, além de tirar todo o encanto e beleza da cachoeira, pois as enchentes continuaram a acontecer. EM 1983 aconteceu a maior enchente de todos os tempos. EM dezembro de 1999 outra enchente de grandes proporções. EM janeiro de 2003 presenciamos a 2ª maior enchente. Rio Pomba perdeu 9 pontes da zona rural, região mais prejudicada.
São Pedro não está dando muita trégua não. Este ano a enchente não foi devastadora, mas não menos perigosa.
Tomamos como referência para estabelecer o volume de água das enchentes os degraus da escada da Fazenda do Cel. José Mendonça dos Reis. Tudo do através do Dr. Sylvio Caiaffa, diretor do Museu Histórico de Rio Pomba. Já publicamos as fotos em “O Imparcial” (26/JAN/2003).

4 – Clube da Lagoa e ruas adjacentes tiveram canalizações mal feitas, com tubulões insuficientes, reduzindo a passagem da água em mais de 60%. Para piorar a situação e os ignorantes e criminosos da natureza ainda jogam pneus, colchões velhos e garrafas plásticas nos bueiros e encostas. Merecem prisão, e algumas solucionáticas podem e devem continuar a ser tomadas.
Neste mesmo local na Av.Manoel Fernandes existem duas caixas de passagens destapadas há mais de 12 anos. Em uma delas já caiu um cavalo. Sabe-se mais o quê. É Um pesadelo feito de esgosto e lixo.
5 – Sinto-me completamente a vontade ao tratar deste assunto, vez que já tive a oportunidade de sanar problema do gênero na AABB. As encostas foram contidas e canalizamos com mais 300 manilhas (40 cm) águas fluviais que devastavam a área do campo de futebol e adjacências, daquela associação. Toda vez que chovia muito era um caos Há mais de 30 anos estamos vivendo uma tranqüilidade.

6 - Relativamente a tudo o que tem acontecido no Estado e no País, Sta. Catarina, região Serrana do Rio de Janeiro, Capitais e cidades adjacentes: Guarani, Tabuleiro, Cataguases, etc., de um modo geral, devemos nos considerar premiados pela própria natureza. Nossa cidade, por sua topografia não é propensa a desastres maiores. Graças também ao bom trabalho executados pelos nossos administradores

1ª Parte – Rua Gerardo Marini (Rua da Rodoviária)
Esta é a Rua Henrique Saraiva – prolongamento da Rua Madre Cabrini.
O problema
Neste ponto, do lado direito, na esquina, já caiu uma casa e rachou outra. Este é o local que fica situado na parte de cima da sua da Rodoviária (Gerardo Marini). Tem uma rachadura de fora a fora que pode causar problemas na rua de baixo (Gerardo Marini). Os senhores Drs. Délio Soares Furtado e Sylvio Caiaffa Mendonça já me haviam falado nisso há tempos. Este assunto já foi objeto da minha coluna “Subsídio” deste jornal. Os moradores têm jogado lixo nesta encosta.

A solução – Fazer uma ruela calçada (para fácil acesso e acompanhamento do problema) do lado direito da rua com valeta/canaleta para e contenção de águas fluviais. E, desviar as águas da chuvas das casas para a rua de cima, Madre Cabrini a fim de tomar esta direção.

Porque falar desta Rua se o problema é na Rua de baixo? Porque esta rua pode salvar a de baixo se, entre outras medidas, as águas da casas do lado direito forem redirecionadas.

Esta rua já foi objeto de crônica elogiosa: “Murro de arrimo na rua Madre Cabrini”.Veja este muro de contenção (de arrimo). Ele retém a encosta da rua de cima. Por isso não ocorreu nenhuma tragédia nesta rua. Pois bem, todas estas casas da foto estão direcionando suas águas para a rua de baixo a (Gerardo Marini-Rua da Rodoviária). Aumentando os deslizamentos. Torna-se necessário desviar estas águas para esta própria rua tirando-as de lá. Temos que conter, URGENTEMENTE, aquela encosta com escadas, drenagem, e tudo que se fizer necessário. Isto pra que não haja mais deslizamentos, desabamentos por falta de soluções preventivas e descaso às famílias que moram naquele local (R.G.Marini-R.da Rodoviária). Precisamos amparar a encosta e também as famílias.
Uma pequena enchente e um pequeno problema que pode ser de grandes proporções se não forem tomadas medidas preventivas. Contenção de encostas da rua de cima, Rua Madre Cabrini.




Este é o Lulu (irmão da Eliane) retirando, por conta própria, uns dos diversos caminhões de entulhos de dentro de sua residência. (G.Marini 77)




Isto foi o que sobrou da área de serviço e cozinha da Casa da Eliane, Dudu e seus irmãos da Rua Gerardo Marini, 77. Eles dormiam em um quarto de frente para a rua. Ainda bem!




Esta é uma foto do deslizamento ocorrido nos fundos da Rua Madre Cabrini pra a Gerardo Marini.

Esta lona preta, colocada por moradores, não conseguiu evitar que a terra deslizasse para dentro da Residência dos nossos amigos Eliana e seu irmão Jair, derrubando parede da cozinha, soterrando fogão, geladeira e móveis. Ainda bem que era cozinha.

Há uns 5 a 8 metros acima desta lona existem árvores de grande porte (mangueiras e outras) que estão descendo. Se caírem (deslizarem) vai ser um desastre.

Tem que acionar a Defesa Cível para as providências devidas.


2ª Parte – Vila Araújo (prolongamento da Quírico Marini (R.do O Imparcial)
que a entrada e saída de Rio Pomba para Juiz de Fora (vide fotos no Museu Histórico).


Para início de conversa, temos a dizer que neste local já foram feitos, pela Prefeitura, por duas vezes murro de arrimo com sacos de areia e cimento. Esta próxima será a terceira vez.

Esta rachadura já tem 2 anos que está aqui, mas com estas chuvas ela abriu mais e o murro existente está prestes a ruir.

Esta fenda faz lembrar a uma, de grandes proporções, que existe entre a rua Madre Cabrini e Gerardo Marini.



Observe que o rio está passando raspando no murro de arrimo da rua que está ruindo.

Torna-se necessário reconstrui-lo, se for o caso. De qualquer maneira é necessário obra de sustentação e ponto de apoio. Bueiro com escada própria para escoamento de água de chuva, etc.etc.

Este ponto de apoio seria do lado de onde era a antiga rua para Juiz de Fora.

Na enchente anterior este bambuzal (plantado por moradores) teve grande parte dele arrancado com raiz e tudo pelas águas do rio Pomba.
                                                                 O problema – vide fotos

SoluçõesFazer um virador (O Toninho Mota ia fazer isto a pedido do Pedro Damião) em algum lugar desta rua com laje de concreto, se necessário e murro de arrimo no final da rua para conter as águas das enchentes do rio Pomba.

Nota – A rua Quírico Marini é uma das poucas ruas da cidade que não mereceu melhoria pela prefeitura. Torna-se necessário fazer uma rede fluvial nova e uma nova rede de esgoto. Sabemos que o esgoto existente deságua a céu aberto no final da rua. O ex Prefeito tinha intenção de fazer isto conforme afirmou em um de seus pronunciamentos. Não houve tempo hábil.




3ª Parte – Bairro Rosa Mística.

No “O Imparcial” de 14.SET.2003 na minha coluna “Subsídio”, tecemos diversas considerações a respeito deste bairro. O nome da matéria foi Rosa Mística, antes e depois. Na ocasião, este local não apresentava qualquer condição de segurança. Deslizamentos e soterramentos eram iminentes neste terreno invadido pelos sem teto. Construções em situações de grande risco. Ai então o ex prefeito Giovani Baia urbanizou e calçou o bairro todo, foram executadas as contenções das encostas, construídas escadas para escoamento de águas fluviais, etc.
Espero que tenham tido um FELIZ NATAL e que neste ANO NOVO que se inicia, tenham muita prosperidade e PAZ. Para você, para a família O IMPARCIAL, para os nossos governantes, presidente, governadores e prefeitos em especial ao nosso amigo Dr. Fernando Antônio Dutra Macedo, para que perseverem no caminho da moralidade, da honestidade e da transparência. Para que DEUS ilumine a todos nós a fim de vencermos novas etapas, conquistamos virtudes, adquirirmos saber, construirmos uma sociedade mais justa, solidária, fraterna, participarmos da história, para que possamos todos VIVENCIAMOS ALEGRIAS E REALIZAÇÕES.





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