quarta-feira, 25 de agosto de 2010

- Homenagem para o Sandro Borges

HOMENAGEM DO CASAL ANTÕNIO FÁBIO E FERNANDINA E FILHOS.


À família do Sandro Borges.



ATESTAMOS que toda a família do Sandro, sua esposa Ângela, sua filha Ana Luzia, seus pais, o amigo e companheiro de seresta de adolescência Geraldo Borges, sua mãe Lecy, e seus irmãos Sérgio, Eliane, Anuska, Luciana, Cleise, Gessila, Juliano e Geraldo Júnior, são peças caríssimas de nossa coleção de benquerenças. Assim, na impossibilidade de nosso comparecimento, tomamos a liberdade de nos fazermos ouvir na voz do nosso amigo comum “Helinho” e transcrever, como forma de homenagem de aniversário de um ano de seu falecimento, um POEMA do amigo poeta Moacyr Sacramento, o Moa, fundador e baluarte da “Casa do Poeta” de Conservatória (RJ), que nos parece apropriado para a ocasião. O compositor e popular Sandro era amoroso, alegre, de personalidade carismática, de musicalidade nata. Seu único CD, “Alma Vadia”, e ele próprio, nos deixaram ainda “MOÇO”.

 O MOÇO

Não me perguntem quantos anos tenho;
e sim,
quantas cartas mandei e recebi.
Se mais jovem, se mais velho ... o que importa,
se ainda sou um fervilhar de sonhos,
se não carrego o fardo da esperança morta!
Não me perguntem quantos anos tenho;
e sim,
quantos beijos troquei – BEIJOS – de amor
Se a juventude em mim ainda é festa,
se aproveito de tudo a cada instante
e se eu bebo da taça gota a gota ...

Ora! Então pouco se me dá que gota resta!

Não me perguntem quantos anos tenho
mas ...
queiram saber de mim se criei filhos,
queiram saber de mim que obras eu fiz,
queiram saber de mim que amigos tenho
e se a alguém, pude eu, tornar feliz.
Não me perguntem quantos anos tenho
mas ...
queiram saber de mim que livros li,
queiram saber de mim por onde andei
queiram saber de mim quantas histórias,
quantos versos ouvi, quantos cantei.
E assim, somente assim, todos vocês,
por mais brancos que estejam meus cabelos,
por mais rugas que vejam no meu rosto,
terão vontade de chamar-me: O MOÇO!

E ao me verem passar aqui ... ali ...
não saberão ao certo minha idade,
mas saberão, por certo que eu vivi!

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