quarta-feira, 25 de agosto de 2010

- Parque da Colina

             PARQUE DA COLINA
                                                (Crônica publicada no jornal “O Imparcial” de18.AGO.2002)





            SUBSÍDIO não mede esforços para ampliar, diversificar e melhorar sua contribuição para nossa sociedade e seus administradores. “A gente se esforça para viver melhor”. Não é um slogan nosso; trata-se der um pensamento e compromisso que vem sendo cumprido sem atacar ou falar mal de quem quer que seja. A omissão também é um pecado. A gravidade dos problemas e a viabilidade de suas soluções impõe-nos falar com franqueza que se usa entre irmãos riopombenses que se gostam. Sou um esperançoso profissional.
            Desde a época do Toninho Mota nós já pensávamos e sabíamos que o nosso Campo Santo, ou seja, nosso Cemitério Municipal necessita ser urbanizado, aumentado e melhorado em muitas de suas instalações. Com a morte do Toninho tudo foi por água abaixo e as negociações até hoje, passados mais de l5 anos, não lograram êxito. Nenhuma providência foi tomada. Nenhuma voz se levantou em defesa de nossas necessidades.

            São proprietários do terreno ao lado do cemitério os herdeiros do saudoso Luís Furtado Filho (Luisinho Furtado): Danilo e Diana casada com o meu amigo Dr. Antônio Carlos de Moraes Sarmento (Toniquinho Sarmento). Sabe por que me calei até hoje? Porque não tinha intenção de escrever em jornal e também porque apresentar problemas e fazer críticas sem mostrar e/ou sugerir soluções não é do meu feitio. Agora, porém, tenho as soluções de interesse comunitário e também dos proprietários. Seria melhor criar um estacionamento para carros a álcool, à gasolina, a diesel do que algumas éguas para milhares de carra’patos. Não me levem a mal. Já falei com Toniquinho que iria escrever em tom de brincadeira, piada. Sei, agora, que o cemitério poderia ser VERTICAL e até PARTICULAR com maior renda para os proprietários do terreno. Porém, em conversa através de telefonema com o Toniquinho Sarmento ele me afirmou que não é de interesse deles fazer nada como um Cemitério Particular. Tanto ele quanto este colunista acham que agora o negócio vai dar certo, porque o Prefeito Giovani está afim e os proprietários também. Afirmou-me ainda o Toniquinho que o terreno conta com 47.000 m² disponíveis dos quais ele estaria disposto a ceder para a prefeitura 30.000 m². “Teria propostas de Pai pra Filho”. “Avaliação com critério”. “Está aberto para negociações”. Conversamos e chegamos à conclusão que um loteamento em parceria com a Prefeitura seria viável e o custo relativamente barato. A Prefeitura entraria com o maquinário e a mão-de-obra e em troca teria parte do terreno e outras regalias. LEMBRAMOS que todo loteamento para ser aprovado tem que ter calçamento, rede elétrica, esgoto, instalação hidráulica. Por força de Lei, l6. 450 m² (35% X 47.000) seria área pública (ruas, praças e lotes para estacionamento). As ruas teriam que ter l0 m de largura no mínimo, no meu pensar.

O PROBEMA. Há anos escutamos e observamos sempre as mesmas reclamações: capela mortuária e estacionamento insuficientes. Toda vez que acontece um velório com maior público, o CAOS está ali instalado na certa. Muitas das vezes morrem duas ou mais pessoas no mesmo dia e não existe capela disponível. Acrescente-se que muitas pessoas passam horas nesses velórios e não têm local apropriado para se fazer um lanche.

A SOLUÇÃO. Em lº lugar: vontade política. Em 2º: diálogo. Em 3º: verba. Consertar a capela atual e fazer outras ou outra maior e mais digna. Arborizar toda a área do Campo Santo. Construir lanchonete que possa atender todo o aglomerado (Cemitério e Loteamento/Bairro), escritório, estacionamento e ruas com saídas fáceis e sem riscos de quaisquer natureza, conforme exemplo do CROQUI.
 NOTA DE 16.JULHO.2010 – O prefeito Dr. Fernando me confidenciou em seu gabinete que este meu projeto foi aprovado e deverá ser executado em breve. Aguardemos...

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