domingo, 15 de agosto de 2010

- A esquina

                        A ESQUINA

Crônica publicada no jornal O Imparcial de 21.12.2003.

            Quando paramos de dizer coisas que importam aos nossos semelhantes, nossa vida perde o sentido. Nossos princípios são claros, muitos podem não gostar deles, mas muitos, a maioria, tem gostado. Se você não gostar paciência. Tornar-se refém da conjuntura política por qualquer que seja o motivo, é covardia e medo nem sei de que, pois é democrático, patriótico com força de cidadania, expressar nossa opinião, com isenção e liberdade. Muitos afirmam que o silêncio é de ouro. Dizem isso se referindo a palavras intempestivas que nunca deveriam ter sido ditas, supostas ofensas que poderíamos ter morrido sem proferi-las, comentários que poderiam ter permanecido apenas no pensamento. Porque as palavras é que são de ouro. Silêncio é omissão. Todas as notícias e opiniões desta coluna objetivam o bem estar social e não desmancha-prazer. O silêncio não faz parte de um código de gentileza, discriminação e educação. Pelo contrário, é dever de todos nós pronunciar sobre todas as coisas, pois não somos robôs e sim seres com alma, consciência com mente pensante com direito de opiniões. Portanto, podemos e devemos opinar quando bem nos aprouver, discordar, debater, concordar, apoiar... Desde que com palavras certas. As palavras certas são as seguintes: aquelas que você suportaria escutar, sem mágoa, constrangimento, desgosto ou rancor. Palavras amigas. A conotação das palavras e suas finalidades devem ser consideradas por todos que não as compreenderam. Afinal ninguém nunca foi unanimidade. O que deveria acontecer é alguém procurá-lo para uma melhor explicação dessas palavras. Ao discordar deve-se discordar da idéia e nunca da pessoa. A coluna não é pessoa; é idéia. Nós somos nós. Nós mesmos: povo. E o povo é de carne e osso. Não é um tipo de entidade abstrata que só existe no papel.


Lembro-me que a Argentina foi um dos paises mais ricos e instruídos do mundo. A partir do espaço entre as duas guerras mundiais, devido a uma sucessão de governos desastrosos, entrou numa esfera que a conduziu ao Terceiro Mundo. Rio Pomba não quer se tornar, relativamente, uma Argentina. Sobre os problemas da cidade, o ideal, o correto é que pudéssemos falar deles com abertura democrática para melhor resolvê-los, solucioná-los. Não estamos falando de marketing, não queremos aparecer e nem ser candidatos à coisa alguma. Observamos quem e quais estão sendo prejudicados. Não estamos sentados, olhando para o céu. Procuramos e somos porta-vozes de possibilidades de mudanças para o bem comum. Estamos espremidos entre a vastidão das idéias, das esperanças e alegrias do que já conseguimos a duras “penas” e a estreiteza do espaço desta coluna que não nos é possível fazê-la semanal conforme nosso desejo e de dezenas de leitores. Compreendam! As dificuldades do Jornal são enormes como já falamos. Haja espaço para tanto colaborador.


Feliz o homem que consegue, ainda em vida, a glória de ver seus feitos reconhecidos e seu nome ser alcançado pela justiça histórica. Muito obrigado aos senhores vereadores municipais pela “Moção de Aplausos” a mim concedida por unanimidade. Especialmente ao vereador Agildo que a apresentou como reconhecimento e forma de incentivo para continuar com a coluna “SUBSÍDIO”, bem com estimular a manifestação popular nos assuntos municipais.


E “A ESQUINA?” Bem! A esquina é aquela da Rua Joviano Teixeira com João Marcelino (Rua do Ginásio). Em frente à casa do Zé Budega, o sempre craque da cidade. A esquina do Brasil Moreira, de saudosa memória.


O PROBLEMA. A Rua Joviano Teixeira, praticamente, única saída de quem está estacionado na Cel. João Bento (Rua de Traz), Pça. Min. Odilon Braga e de qualquer veículo das adjacências, está sempre interditada por carros estacionados em ambos os lados, inclusive na contramão. A rua é estreita e não comporta mão dupla e estacionamento de ambos os lados. Quem consegue chegar à esquina não tem nenhuma visão de quem vem na outra rua. Este caos foi estabelecido depois que fomos condenados a sofrer sem alternativas de acesso a Pça. Dr. Último de Carvalho depois do seu fechamento em frente à Igreja Matriz.


A SOLUÇÃO. Mão única com estacionamento de um único lado da via ou mesma que já apresentamos para outros locais e que já foram solucionados. Proibir o estacionamento de ambos os lados das Ruas Joviano Teixeira, exceção em frente à ”CIRP – Centro Integrado de Reabilitação Rio Pomba”, para carga e descarga do “Mercadinho Center” dos amigos Leda e Mário e da Rua João Marcelino, exceção para carga e descarga em frente ao “Clério Supermercado”.
Espelho na esquina contribuiria muito também para diminuir o problema e o perigo. Necessário também marcar de amarelo os meios-fios. Esta solução alternativa é fácil demais e não se gasta nada.
FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO: PAZ. Para você. Para a família O IMPARCIAL. Para os nossos governantes para que perseverem no caminho da moralidade, da honestidade e da transparência. Para que DEUS ilumine a todos nós a fim de vencermos novas etapas, conquistamos virtudes, adquirirmos saber, construirmos uma sociedade mais justa, solidária, fraterna, participarmos da história rio-pombense, para que possamos todos, no alvorecer de 2004, VIVENCIAMOS ALEGRIAS E REALIZAÇÕES.

NOTA - 16.07.2010 – O problema de mão dupla foi resolvido agora em 2010 com mão em um único sentido, porém ainda falta resolver o problema de se estacionar dos dois lados da rua. Quando tem carros estacionados dos dois lados não cabe um terceiro de maior porte a exemplo de caminhões.

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