terça-feira, 24 de agosto de 2010

- Muro de arrimo na Rua Madre Cabrini

MURO DE ARRIMO NA RUA MADRE CABRINI
SUBSÍDIO (Crônica publicada no Imparcial de 02.MAIO.2004)




          Colunista sem opinião, aquele que sempre está em cima do muro, um “Maria vai com as outras”, é um inútil. Escrevendo uma coluna tem que tomar posição, criticar, elogiar, opinar. Colunista é pra isto. Desfruta, mais do que um cidadão comum, do privilégio constitucional do exercício pleno da liberdade de expressão e da livre manifestação do pensamento. Enquanto para o cidadão em geral essa garantia constitucional é um direito, para o colunista ou jornalista, como queiram, é um dever. Como formador de opinião, após captar algum descontentamento popular, ele deve, ao escrever, estar desvinculado de qualquer interesse político, analisar imparcialmente o fato e não ofender a honra de quem quer que seja. Para isto deve sempre estar motivado pelo interesse público. Esta coluna está sempre apoiada na linguagem da realidade e do pensamento popular e se presta a esclarecê-la e vê-la com os olhos da liberdade. Quando paramos de dizer coisas que interessam aos nossos semelhantes nossa vida perde o sentido, fica com um quê de covardia e medo injustificável. Quando criticamos acham que somos do contra, quando elogiamos estamos assim com o homem... Já que esta coluna não fala de homens e sim de situações, fatos, idéias, soluções e determinações, às vezes infelizes, nossas críticas não devem ser levadas pelo lado pessoal. Como já afirmei em outra ocasião, não é do meu feitio embalar ao som de Luca cantando: “Tô nem aí, tô nem aí...” A gente fala quando é necessário. A necessidade é a mãe de todas as coragens. Quando alguém não concordar com qualquer coisa que afirmamos nesta coluna, deve vir a este mesmo jornal para discordar e provar que estamos errados ou mentindo, se for o caso. Isto é democrático, patriótico, respeitoso às leis, ético e tem força de cidadania. É o direito de resposta. Discordar do que quer que seja não é sinônimo de desrespeitar e muito menos de desonrar. É ter idéias próprias, independentes. É criatividade. É consciência do dever cumprido. Minha coluna, afirmo mais uma vez, trata de coisas de interesse da comunidade, apontando erros, apresentando SEMPRE, soluções e/ou sugestões. Faço crítica sobre aquilo que ocorre no município como maneira de contribuição, conforme o próprio nome da coluna indica: Subsídio. O povo fica sabendo, os conterrâneos e amantes da terra que moram fora, também. Isto é saudável. Você não acha?

            O negócio não é só criticar, é elogiar também, quando cabe, é claro. Senão vejamos: Por uma questão de justiça, mostramos a você, leitor amigo, o que está acontecendo hoje nesta rua objeto desta matéria. Pensamos que nas próximas chuvas não deverá ocorrer nenhuma tragédia neste local do morro do cemitério, isto porque nosso prefeito Giovani houve por bem promover a contenção da encosta desta rua do lado esquerdo de quem sobe, com murro de arrimo, escadas e drenagem das águas da chuva. Aqui não deverá haver deslizamentos, desabamentos e mortes por falta de soluções preventivas. Não houve descaso às famílias que moram naquele local. Muito pelo contrário, houve um amparo não só da encosta como também para elas. Um grande respeito a este pessoal tão sofrido que não tem culpa de nada. Foram horas de máquinas, retas escavadeira, caminhões, muita mão-de-obra, serviços de rede de esgoto, tudo com recursos próprios da prefeitura. A obra deve superar o valor de R$ 200 mil para a revitalização desta rua. O negócio está andando, faltando aterro com plantio de grama ou coisa que o valha, arborização e acabamentos outros conforme o projeto muito bem elaborado.

"São apedrejadas somente as árvores que produzem frutos". (dito popular)
Até a próxima.
NOTA de 16.07.2010. 1. O que está em vermelho foi retirado pela redação (censura).


2. Hoje o local está ótimo e sem perigo.

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